Ministro não comenta crítica de Bolsonaro ao Enem e diz que cabe ao presidente eleito gestão a partir de 2019
Na sexta-feira (9), em meio a uma transmissão ao vivo no Facebook, Bolsonaro comentou questão do Enem aplicada no domingo passado (4) sobre o “dialeto secreto” de gays e travestis. O futuro presidente da República, que tomará posse em 1º de janeiro, afirmou na rede social que, a partir do ano que vem, "não vai ter questão desta forma" no Enem porque o Palácio do Planalto vai "tomar conhecimento da prova antes".
"Podem ter certeza e ficar tranquilos. Não vai ter questão desta forma ano que vem, porque nós vamos tomar conhecimento da prova antes. Não vai ter isso daí", declarou Bolsonaro no Facebook.
Ao ser questionado sobre a declaração do presidente eleito durante a entrevista coletiva concedida na noite deste domingo para apresentar o balanço da etapa final do Enem, o ministro da Educação evitou fazer avaliação sobre o conteúdo da fala de Bolsonaro.
"Nós não comentaremos as questões em si e cabe ao presidente eleito, é um mandato dado pelos brasileiros, fazer a gestão do Brasil a partir de 1º de janeiro, e isso inclui políticas públicas, processos e tudo mais. Então, caberá ao presidente, a partir de janeiro, com sua equipe, fazer as discussões", minimizou Rossieli, que foi anunciado nesta semana pelo governador eleito de São Paulo, João Doria, como futuro secretário de Educação do estado.
G1
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