Temer recompõe ministério com prepostos do rebotalho
O Ministério da Saúde permanece com o PP, agora rebatizado, veja você, de Progressitas. Trata-se da mesma velha legenda, campeã no ranking de enrolados na Lava Jato. Para o lugar do deputado Ricardo Barros vai Gilberto Occhi, atual presidente da Caixa Econômica Federal. Em condições normais, a troca seria um rebaixamento para Occhi. Mas é preciso enxergar o que está por trás da anormalidade.
A Caixa está sendo varejada pela Procuradoria e pela Polícia Federal. Depondo como delator premiado, o doleiro Lúcio Funaro, operador de propinas de gente como Eduardo Cunha, iluminou negócios trançados nos porões da instituição. Difícil saber até onde as investigações vão subir.
Na dúvida, alojou-se Occhi num cargo que oferece foro privilegiado. Ali, o personagem estará a salvo dos rigores da primeira instância. Com uma vantagem: o Progressistas (pode me chamar de ex-PP) mantém sob seu jugo o comando da Caixa, pois indicou para a vaga de Occhi o atual vice-presidente de Habitação da casa bancária estatal: Nelson Antônio de Souza.
Por Josias de Souza
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