AO REI TUDO MENOS A HONRA
- Por Ricardo Sobral
O deputado Djalma Marinho era filiado a Arena, partido que dava sustentação ao regime de 64. Era presidente da Comissão de Constituição da Câmara quando foi pedida licença do parlamento para processar o jovem deputado Márcio Moreira Alves perante o STF, que fizera um pronunciamento contundente contra o regime, que ficou conhecido como o 'estopim do AI 5'.
Djalma fez um pronunciamento histórico contra a licença, citando uma frase do espanhol Calderón de la Barca:
- Ao Rei tudo; menos a honra.
Posteriormente, o deputado Djalma Marinho ousou enfrentar o candidato do regime à presidência da Câmara Nelson Marchezan.
Era um liberal.
Hoje, desgraçadamente, passando a mão pelos péis, seu neto Rogério Marinho, também deputado federal, no afã de agradar ao poder econômico a todo custo, não está à altura dessa tradição liberal.
É o coveiro dos direitos sociais dos trabalhadores.
Está situado no tempo pré encíclicas rerum novarum (1891, Leão XIII) e laborem excercens (1981, João Paulo II), pré revolução de trinta, com visão de sociedade retógrada e ultrapassada, que não se harmoniza com as conquistas populares do século XXI.
Mesmo amoedado, espera-se seja castigado nas urnas.
O deputado Djalma Marinho era filiado a Arena, partido que dava sustentação ao regime de 64. Era presidente da Comissão de Constituição da Câmara quando foi pedida licença do parlamento para processar o jovem deputado Márcio Moreira Alves perante o STF, que fizera um pronunciamento contundente contra o regime, que ficou conhecido como o 'estopim do AI 5'.
Djalma fez um pronunciamento histórico contra a licença, citando uma frase do espanhol Calderón de la Barca:
- Ao Rei tudo; menos a honra.
Posteriormente, o deputado Djalma Marinho ousou enfrentar o candidato do regime à presidência da Câmara Nelson Marchezan.
Era um liberal.
Hoje, desgraçadamente, passando a mão pelos péis, seu neto Rogério Marinho, também deputado federal, no afã de agradar ao poder econômico a todo custo, não está à altura dessa tradição liberal.
É o coveiro dos direitos sociais dos trabalhadores.
Está situado no tempo pré encíclicas rerum novarum (1891, Leão XIII) e laborem excercens (1981, João Paulo II), pré revolução de trinta, com visão de sociedade retógrada e ultrapassada, que não se harmoniza com as conquistas populares do século XXI.
Mesmo amoedado, espera-se seja castigado nas urnas.
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