Após pânico e correria, lojas dos dois maiores centros comerciais de Natal fecham as portas
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A princípio, a assessoria de Comunicação da Polícia Militar afirmou que houve arrastões nas duas localidades. Em seguida, o tenente-coronel Eduardo Franco voltou atrás e confirmou ocorrências somente no Alecrim, na Zona Leste.
Em um terceiro momento, o tenente-coronel mudou mais uma vez a versão e disse que não houve qualquer ocorrência policial em nenhum dos dois bairros. "Foi só correria e pânico", afirmou o oficial, que também não informou o motivo do tumulto.
"Eu estava na Rua João Pessoa (Cidade Alta) caminhando em direção a Livraria Paulinas quando veio uma mar de gente correndo e gritando. Eu entrei em uma loja e esperei alguns minutos, quando eu ia sair vinha mais gente correndo e gritando ‘arrastão, arrastão’. Era criança chorando, mãe correndo, houve muito pânico”, disse o jornalista Jocaff Souza.
Desde esta terça-feira (19), a maior parte do efetivo da Polícia Militar do Rio Grande do Norte não tem saído para trabalhar nas ruas. Trata-se de um protesto dos PMs, por causa dos atrasos salariais que vêm acontecendo há meses no estado.
Nesta quarta (20), a Polícia Civil e os agentes penitenciários também aderiram ao movimento. Os agentes, delegados e escrivães da polícia estão trabalhando em regime de plantão. Os agentes penitenciários entraram em greve e os presídios estão sendo operadas com efetivo reduzido.
Desde a manhã desta terça (19), um supermercado sofreu um arrastão e dois bancos foram alvos de criminosos.
Diante da paralisação de parte dos servidores da segurança pública do Rio Grande do Norte, o Governo do Estado solicitou ao Governo Federal, nesta quarta-feira (20), um incremento no número de policiais da Força Nacional e o apoio das Forças Armadas para atuar no território potiguar.
O governador Robinson Faria foi até Brasília para tentar, junto à União, conseguir dinheiro para pagar os salários de novembro e o 13º salário dos servidores do Estado. Contudo não há confirmação sobre quando o monte estará disponível, bem como não se sabe quanto de dinheiro será disponibilizado para o RN.
G1-RN
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