*Léo Pinheiro promete detalhar pagamentos por palestras de Lula
Segundo O Globo, Léo Pinheiro promete detalhar, em sua proposta de delação premiada, como foram feitos pagamentos de palestras a Lula e doações ao Instituto Lula.
A afirmação foi feita pelo ex-presidente da OAS à PF na última terça-feira, diz o jornal carioca. Intimado a colaborar com a Polícia Federal, Léo Pinheiro preferiu ficar em silêncio e dizer que as informações novas estarão em seu acordo de delação.
O empreiteiro foi condenado por Sergio Moro a mais de 35 anos de prisão e está tentando diminuir seu tempo na cadeia.
*O STJ entendeu o recado militar
As vivandeiras que vão bulir com os granadeiros nos bivaques não passarão.
Mas, como dissemos, os granadeiros utilizaram de um general de pijama para dar o recado de que a democracia não pode ser esculhambada a ponto de um condenado por corrupção se tornar o Comandante Supremo das Forças Armadas.
O recado foi entendido no STJ.
*Liberdade de Joesley está nas mãos de Gilmar
O habeas corpus de Joesley Batista, impetrado por Kakay no STF hoje cedo, caiu no gabinete de Gilmar Mendes.
Kakay, que comemora seu aniversário em Lisboa no fim de semana, individualizou os pedidos de HC de Joesley e Wesley, que também será julgado por Gilmar.
Será que o destino quis assim?
*Pobre Alckmin
O DEM se acertou com João Doria.
E o pobre Geraldo Alckmin teve de declarar que isso “não muda em nada minha admiração pelo Democratas. É um partido que tem programa e propostas”.
*Mourão e o recado a Lula
Quem viu nas declarações do general Hamilton Mourão a ameaça de um golpe militar contra o governo de Michel Temer não entendeu nada.
Mourão falava à turba do PT liderada por Lula, que vez ou outra ameaça incendiar o país caso seja preso.
Mourão falava a integrantes do Judiciário que tentam evitar a prisão de Lula, para permitir que ele concorra à Presidência em 2018.
Mourão também falava aos agentes políticos que tentam fazer um acordão, com ajuda desse mesmo Judiciário, para livrar Lula e demais lideranças políticas da cadeia e enterrar a Lava Jato.
Mourão serviu como uma espécie de porta-voz de Sérgio Etchegoyen, hoje o general mais poderoso do País e que tem ocupado cada vez mais espaço no governo Temer – num movimento avaliado por alguns observadores como uma espécie de ‘intervenção branca’, com o objetivo de garantir uma transição pacífica no ano que vem.
Meses atrás, Etchegoyen enviou recado semelhante ao Congresso Nacional – de forma bem menos ostensiva -, quando Lula, integrantes do PT e de outros partidos de esquerda passaram a disseminar a ideia de convocar novas eleições gerais.
Lula entendeu o recado antes e agora.
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