PT reage a acordo para ter PP na relatoria do impeachment no Senado
“Nesse caso aqui somos juízes. Precisa ser alguém que tenha
imparcialidade. E Ana Amélia não pode ser porque não tem imparcialidade.
Ela já indicou o voto há muito tempo”, disse Lindbergh Farias (RJ) ao
fim da reunião. Segundo o líder do governo no Senado, Humberto Costa
(PE), o PT pode até não indicar um correligionário para o posto mas vai
fazer questão de participar do processo de escolha. Já o senador Jorge
Viana (AC), vice-presidente do Senado, afirmou que tal escolha seria uma
“precipitação” da Casa.
“Se o Senado se precipitar, como a Câmara fez, um jogo de carta de
marcada, aí não tem sentido. Prefiro acreditar que aqui a serenidade vai
prevalecer e não haveremos de conviver com atalhos em um processo tão
delicado como esse”, disse. Os petistas acusam o senador Romero Jucá
(RR), presidente do PMDB, de querer “passar o trator em cima de todo
mundo”. O peemedebista tem sido um dos principais articuladores entre a
oposição para compor a comissão especial que será criada para discutir o
impeachment.
Neste desenho, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) assumiria a
presidência da comissão. “Romero Jucá agora quer mandar em tudo, na
República, no Senado. Tem regras”, reclamou Lindbergh.
Folha
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