Crispiniano desobedece juiz, e PM não recebe ordem de condução coercitiva
A Polícia Militar, por meio de sua Assessoria de Imprensa,
informou que não foi solicitada para cumprir o mandado de condução
coercitiva contra o presidente da Fundação José Augusto, Crispiniano
Neto.
Conforme uma decisão judicial, Crispiniano deveria ter se
apresentado ao Quartel do Comando Geral da PM, na avenida Rodrigues
Alves, no Tirol, a partir das 12 horas deste domingo (13) e deveria
permanecer no local até duas horas após o término dos protestos
realizados na Praça Cívica.
Na decisão, o juiz Agenor Fernandes
determinou ainda que caso Crispiniano Neto se recusasse a comparecer,
fato que ocorreu, “além de estar sujeito a incorrer em crime de
desobediência, o mandado de intimação converter-se-á em mandado de
condução coercitiva”, o que autorizou a utilização da força policial.
Por
volta das 14h30, o assessor de imprensa da Polícia Militar, coronel
Castelo Branco, informou que seria necessário a solicitação do oficial
de Justiça de plantão para que a PM realizasse o auxílio no cumprimento
do mandado. Contudo, o oficial da PM disse que não houve qualquer
manifestação nesse sentido.
Já no final da tarde, por volta das 17h, a equipe do portal Nominuto.com
entrou novamente em contato com o coronel e ele confirmou que
Crispiniano não se apresentou e que a PM não fora solicitada pelo
oficial de Justiça.
A determinação do juiz Agenor
Fernandes foi em resposta ao pedido realizado pela promotora Flávia
Felícia, do Juizado Especial Criminal, após Crispiniano publicar em seu
Twitter mensagem de incitação a violência. Na ocasião ele sugeriu “virar
e queimar carros da imprensa golpista”, por divulgar informações sobre o
caso do Petrolão, que envolve o ex-presidente Lula e integrantes do PT.
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