No Estado, dos 7.963 detentos, 253, ou 3%, trabalham em serviços como reciclagem de cartucho, marcenaria e fabricação de bolas. A atual gestão culpa as anteriores pelo baixo investimento e ressalta que está construindo três novos presídios.
No outro lado do levantamento estão Roraima (37%), Acre (31%), Mato Grosso do Sul (30%), Santa Catarina (30%), Rio Grande do Sul (25%) e Ceará (21%).
“É importante serviços que capacitem. Costurar bolas, tão comum em presídios, ou fazer artesanato não são algo a ser absorvido pelo mercado depois”, comentou Renato De Vitto, diretor-geral do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), ao analisar os números para a Folha de S.Paulo.
Em todo o Brasil, dos 58.414 presos que trabalham – 16% da população carcerária – 35% exercem tarefas nos presídios como limpeza, cozinha e biblioteca.
Para o Depen, os Estados precisam firmar mais parcerias com o setor privado. As fábricas de empresas dentro das cadeias ainda são poucas, respondendo por 19% dos empregados.

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