Possível aumento da passagem complicaria a vida de Carlos Eduardo Alves
É preciso lembrar que a Prefeitura do Natal prometeu só elevar o
preço do serviço, após a aprovação da licitação que regulamentaria o
transporte público. Ora, é pouco provável que o certame ocorra em curto
período. Caso aceite, o governo municipal ficaria sem discurso.
Além disso, há uma inegável crise econômica e política com a fogueira
acesa dos protestos liderados pelo movimento passe livre na cidade de
São Paulo contra iniciativa semelhante. Ceder diante do SETURN seria
recibo passado para a oposição que argumenta que Carlos Eduardo Alves é
mandado pelos empresários e, de quebra, colocaria os estudantes nas ruas
de Natal. Sem data para saída.
Por outro lado, se não aumentar agora, não haverá cenário propício
para tanto até o pleito eleitoral. Ainda estamos em período de férias
nas escolas e universidades. Com isso, a capacidade de mobilização dos
discentes é menor. Depois do início do ano letivo o poder do aglutinação
do movimento estudantil se torna mais significativo. Portanto,
a adversidade gerada hipertrofiaria o custo político da operação.
Por isso, o grupo que hoje controla a prefeitura do Natal pisa em ovos.
O Potiguar
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