Presidiário pede a Cunha o impeachment da presidente Dilma Rousseff

Adriano Rodrigues de Oliveira, 39 anos,
está preso desde outubro do ano passado na unidade prisional no
interior de São Paulo, onde cumpre pena de dois anos de reclusão por
porte ilegal de arma.
Inicialmente, a condenação
previa regime semiaberto, mas, como ele não voltou ao Centro de
Progressão Penitenciária de Porto Feliz do indulto do Dia das Mães, em
maio passado, foi recapturado e agora cumpre a pena em regime fechado.
Ele deve sair da cadeia somente em novembro de 2017.
Oliveira
escreveu à mão, em 25 de novembro de 2015, um pedido de impedimento de
Dilma porque, segundo ele, a petista "usou do cargo que ocupa como
presidente e usou dinheiro do STU para estar pagando outras contas". Ele
também afirma que a presidente "driblou" a Constituição e a "Lei da
Improbidade Fiscal (pedalada)". O missivista não explicou o que
significa a sigla STU.
"Isso está sendo divulgado
pela mídia e revistas e jornais, está sendo investigado o gasto da sua
campanha eleitoral pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), também sendo
investigada pelo desvio de verba do BNDES e também pelo escândalo da
Lava Jato. Deixando claramente o indício de corrupção da sua campanha
como presidente da República", escreve Oliveira.
A
carta originalmente foi encaminhada ao presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para que ele remetesse ao
Legislativo. "Estou preso na Penitenciária Masculina de Mairinque e não
tenho o endereço da Câmara dos Deputados Federais de Brasília (DF) para
estar protocolando o pedido para o presidente da Câmara dos Deputados,
Sr. Eduardo Cunha (PMDB)".
O detento escreve dizendo se manifestar "em nome dos presos, dos negros, indigentes, idosos, dos pobres e dos silenciosos".
"Acreditando
na sabedoria dos nobres julgadores da Câmara dos Deputados Federais,
pedi que seja reconhecido o pedido e, nos méritos, seja deferido o
pedido de impeachment", disse Oliveira, baseado no "clamor do povo, da
mídia, jornais".
Agência Estado
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