Estado Islâmico recrutou 1,8 mil menores na Síria em 2015; 350 morreram

A
organização não-governamental informou que, dos 350 mortos, pelo menos
48 morreram em atentados suicidas cometidos por eles com cintos de
explosivos ou carros-bomba. Os ‘jihadistas’ recrutam os menores através
de escritórios especiais nos territórios que controlam na Síria.
Depois
de registrados, as crianças e os adolescentes são submetidos a treino
e, em seguida, enviados para o campo de batalha. Segundo
o observatório, a última “campanha” de “cachorros do califado”, como os
‘jihadistas’ denominam os menores recrutados, juntou-se às suas
fileiras este mês.
A mesma fonte precisou que se trata de
um grupo de 175 menores, alguns dos quais foram enviados para a frente
de batalha do Norte da província de Al-Raqa, no Nordeste do país, onde
os radicais enfrentam as Forças da Síria Democrática (FSA), uma
coligação armada curdo-árabe que recebe apoio dos Estados Unidos.
Outros
foram enviados para a província de Alepo (Noroeste), onde o Estado
Islâmico combate as FSA perto do Rio Eufrates e as forças do regime
sírio e organizações rebeldes no Norte da região.
O grupo
extremista também destacou menores para zonas que controla no Iraque e,
desta última “campanha de cachorros”, pelo menos três morreram no
Iraque. De acordo com o observatório, o Estado Islâmico comunicado às
respectivas famílias que os menores perderam a vida combatendo “ateus e
infiéis”.
Agência Lusa
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