Henrique Eduardo Alves já sofre pressão para sair do governo Dilma, e esperar o de Temer
O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB),
começa a ser pressionado pelo grupo do vice-presidente Michel Temer a
sair do governo. Por ora, Henrique fica onde está, informa o jornalista
Bernardo Mello Franco em artigo na Folha de São Paulo
neste domingo (6). Mas o desligamento do potiguar é dado como certo, e
vai depender do andamento do processo de impeachment na Câmara dos
Deputados.
Henrique Eduardo Alves é tido como homem de confiança
do vice-presidente Michel Temer, e pessoa muito próxima ao atual
presidente da Câmara, Eduardo Cunha, por sinal, os dois primeiros
políticos da linha de sucessão da presidente da República.
O político potiguar é um dos seis ministros do PMDB que permanecem na
gestão da presidente Dilma Rousseff [o deputado Eliseu Padilha, que
ocupava a pasta da Aviação Civil, entregou o cargo na última
sexta-feira].
Além de Henrique Alves, Dilma ainda conta com os peemedebistas Helder
Barbalho (Portos), Marcelo Castro (Saúde), Celson Pansera (Ciência e
Tecnologia), Eduardo Braga (Minas e Energia) e Kátia Abreu
(Agricultura).
De todos os políticos do PMDB com cadeira na Esplanada, a situação de
Henrique Eduardo Alves é uma das mais vulneráveis porque o político
está sem mandato parlamentar. “Sem gabinete próprio em Brasília,
Henrique precisa retardar sua saída do governo porque corre o risco de
ficar longe das articulações neste momento”, comentou um experiente
observador da capital federal.
Um comentário:
ARRUMA A MALA AI!
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