16/11/2015

ROBSON E A CAIXA DE "MARIBONDO"

Governador pede autorização para remanejar dinheiro dos outros poderes


robinson e poderesO governador Robinson Faria enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que promete elevar os ânimos entre os poderes e órgãos com orçamento próprio do Estado.
O teor da Mensagem 046/2015 coube numa página e em três artigos. É direto em seu objetivo, traçado no artigo primeiro: “Fica o Poder Executivo autorizado a transpor, remanejar ou transferir dotações orçamentárias de uma categoria para outra, de um Órgão para outro ou de um Poder para outro, tendo por finalidade suplementar dotações relativas a: pessoal, e encargos sociais; juros, encargos e amortização da dívida interna e externa; outras despesas correntes e de capital”.

::: CONSULTE AQUI A ÍNTEGRA DA MENSAGEM:::

O texto diz ainda que a autorização para remanejamento é limitada a R$ 300.000.000,00 acima do limite fixado no art. 9º da Lei n.° 9.933, de 20 de janeiro de 2015. Essa última lei é a que fixou a estimativa de receita e despesa para o exercício financeiro de 2015. Em seu artigo nono, ela diz que o limite para abertura de crédito suplementares se restringe a 15% do total das despesas programadas.
A mensagem que o governo pretende converter em lei não diz em quais condições o Executivo poderá ter direito a remanejar recursos de outros poderes. Também não fala, para efeitos da lei, sobre direitos ou deveres dos demais órgãos que tem direito à arrecadação.
Apesar disso, o parágrafo segundo do artigo primeiro pontua que “As mudanças de categorias de programação – transposição, remanejamento ou transferência – de um Poder e/ou Órgão para outro, far-se-ão com estrita obediência aos limites e às condições estabelecidas nesta Lei”.
Os atos de remanejamento de dinheiro de um poder para o outro serão, se a lei for aprovada, feitos por decreto. A reportagem do portalnoar.com está acionando o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Cláudio Santos; o da Assembleia Legislativa, em exercício, deputado Gustavo Carvalho; o chefe do Ministério Público do RN, Rinaldo Reis e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Carlos Thompson Fernandes, para comentarem o que pensam a respeito do caso.

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