Putin diz que países do G20 financiam o Estado Islâmico
Putin afirmou ainda que durante a reunião de Cúpula do G20, na
Turquia, deu vários exemplos sobre “o financiamento a várias unidades do
Estado Islâmico por pessoas identificáveis”.
Segundo o presidente russo, na reunião foi abordada a necessidade de
se cumprir a resolução sobre prevenção ao financiamento do terrorismo
adotada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, por iniciativa da
Rússia.
Putin disse que apresentou imagens captadas por aviões espiões em que
se “mostra claramente a magnitude que atinge o tráfico ilegal de
petróleo” por parte do Estado Islâmico. “As imagens mostram as colunas
de caminhões tanques que se estendem por dezenas de quilômetros”,
afirmou referindo-se ao tráfico de petróleo bruto que financia o
califado.
O presidente russo disse que depois de terem negado cooperação à
Rússia na luta contra o extremismo na Síria, todos os países, incluindo
os Estados Unidos, estão agora tomando consciência de que o terrorismo
só pode ser combatido com o envolvimento de todos os países. “Os
trágicos acontecimentos” ocorridos em Paris “confirmam que temos razão”
ao propor uma coligação antiterrorista internacional, acrescentou.
Putin pediu para que se deixe de discutir a eficácia da operação
aérea russa contra as posições do Estado Islâmico na Síria e reunir
esforços contra o terrorismo para prevenir os atentados em todo o mundo.
“Lamentavelmente, ninguém está a salvo dos atentados terroristas. Por exemplo, a França estava entre os países que mantinham uma postura muito firme contra o presidente, Bashar al Assad”, afirmou. Isso salvou Paris dos ataques terroristas? Não”, acrescentou.
“Lamentavelmente, ninguém está a salvo dos atentados terroristas. Por exemplo, a França estava entre os países que mantinham uma postura muito firme contra o presidente, Bashar al Assad”, afirmou. Isso salvou Paris dos ataques terroristas? Não”, acrescentou.
“Parte da oposição armada síria considera possível iniciar ações
armadas contra o Estado Islâmico caso sejam apoiados pela Força Aérea e
nós estamos dispostos a prestar-lhes apoio”, disse.
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