Documento do Ministério do Trabalho confirma supersalário de Larissa
Na ocasião escreveu: “Observe a coincidência dos números e perceba
que, por má fé ou falha de digitação, alguém acrescentou dois zeros à
remuneração verdadeira, transformando R$ 2.059,58 em R$ 205.958,00”.
Ou seja, uma informação falsa numa Ação Civil Pública, fato este compreendido como muito grave na esfera judicial.
A má fé pode não ter sido dos promotores de justiça que investigam
desvios de recursos públicos na APAMIM através de empréstimos com
documentos fraudados e pagando supersalários, que vão de R$ 24 mil a
mais de R$ 384 mil mês, a 34 “servidores”.
VEJA MAIS:
A reportagem do MOSSORÓ HOJE teve acesso ao documento original
emitido pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do
Ministério do Trabalho, e lá também consta, assim como citou o
Ministério Público na Ação Civil Pública, que a ex deputada Larissa
Daniela da Escósia Rosado Andrade recebeu salários de R$ 205.958,00 da
APAMIM.
Veja recorte do documento do CAGED abaixo e não vamos disponibilizar o
documento na íntegra, pois contém informações que ainda estão
protegidas por segredo de justiça, o que não é o caso das informações
sobre a ex deputada Larissa Rosado, que foi citada em Ação Civil Pública
já ingressada na Justiça.
Para afirmar que houve má fé ou falha de digitação na peça do
Ministério Público ingressada na Justiça, Larissa Rosado, através dos
advogados Cid Augusto e Samara Couto, apresentou ao MOSSORÓ HOJE o que
seria o extrato da Caixa Econômica Federal, onde lá consta salário de R$
2.059,58 (veja ao lado). Neste caso a deputada desconfia que alguém por
má fé ou por falha de digitação acrescentou dois zeros.
Já no documento original que a reportagem teve acesso no CAGED, que
está de posse do Ministério Público Estadual e anexo na Ação Civil
Pública movida em dezembro de 2014 pedindo a dissolução da APAMIM,
consta que Larissa Rosado tinha sim salário de R$ 205.958,00 na APAMIM.
Neste caso, alguém por ma fé ou falha de digitação pode ter suprimido
dois zeros.
VEJA MAIS:
O promotor de Justiça Paulo Carvalho Ribeiro, titular na Promotoria
de Justiça de Upamena e substituto na Promotoria com atribuições na
Saúde em Mossoró, deve se pronunciar sobre o fato ainda nesta
quinta-feira, 23.
Em Matéria do G1RN e na InterTV Cabugi (veja AQUI),
Paulo Carvalho falou da gravidade das denúncias. A reportagem destaca
que ao longo dos anos, a APAMIM acumulou dívida que superar os R$ 32
milhões, informando que possivelmente em função dos salários de marajás
pagos a 34 servidores, que juntos, somam mais de R$ 4,6 milhões/mês,
quando que folha real dos servidores (cerca de 300) fica em torno de R$
600 mil.
Mossoró Hoje
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