Propina paga pela Odebrecht é estimada em R$ 510 mi e pela Gutierrez,em R$ 200 mi
Em entrevista na sede da Polícia Federal, na manhã desta sexta-feira,
19, integrantes da força-tarefa da Lava Jato explicaram a mais recente
fase da operação, deflagrada na manhã de hoje e que teve como alvo as
empreiteiras Andrade Gutierrez e Norberto Odebrecht. Segundo o
procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, as prisões
foram motivadas por pagamentos de propina no exterior via empresas off
shore, principalmente a integrantes das diretorias de Abastecimento e
Serviços da Petrobras.
As prisões desta sexta-feira foram feitas
após delatores indicarem o recebimento de propina no exterior, segundo o
procurador. Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco citaram a Odebrecht,
mas Carlos Fernando disse que há outras provas dos pagamentos, além das
delações. O procurador defendeu que havia elementos para os pedidos de
prisão e que a etapa deflagrada na manhã de hoje é uma continuação da 7ª
fase. Para ele, as empreiteiras Andrade Gutierrez e Norberto Odebrecht
capitaneavam o esquema de cartel na Petrobras.
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