FUZUÊ

 

Quem terá vez?

Alguém já parou para pensar o que poderá acontecer nas eleições de 2016 em Ceará-Mirim em decorrência do resultado das eleições de 2014? Que já está tudo junto e misturado todo mundo já sabe, o que ninguém supostamente sabe é o que essa mistura poderá ocasionar a alguns ingredientes dessa mistura. "É muito cão para pouco inferno". Com essa frase define-se muito bem o "balaio de gatos" que será formado numa eventual vitória de Henrique Alves. 

 

No momento só flores estão sendo jogadas, mas os espinhos surgirão na hora de definir-se os nomes para o pleito de 2016. É evidente que os "líderes" que acompanham a chapa de Henrique querem reciprocidade, o problema é que só tem uma prefeitura e só um nome poderá disputá-la. O prefeito Antônio Peixoto com certeza será o grande astro em caso de vitória do filho de Aluísio e indicará o nome que vai tentar ser seu sucessor, ficando a "esteira" por questão de gratidão de Henrique ao ex senador Geraldo Melo indicando o vice.

 

Em caso de vitória de Robson Faria, o ex vereador Júlio César brilhará sozinho porquê não tem muita mistura no seu angu. Remanescente da oposição denominada "Terceira Via", Júlio trilha sozinho em busca de uma vitória que não será muito fácil conquistar, conhecendo o poderio da artilharia pesada do adversário que conseguiu trazer para si seus maiores desafetos na política potiguar. 

 

Cabe ao povo mostrar independência e soberania para desarmar essa bomba que construíram sem consultá-lo e que poderá ser detonada no dia da eleição. Se não aparecer nenhum fato novo nesse sentido a oposição cearamirinense poderá morrer ou revigorar-se abraçada mais uma vez em 2016. Quem viver verá.