Geraldo Melo, o vento que soprou forte há 27 anos no Rio Grande do Norte
Repórter aos 20 anos tinha (hoje não), inconseqûencia no lutar.
Aprender. Em casa eu dispunha de meu pai, um professor, dignidade,
qualidade, senhor texto. Dele, escolha pessoal, o nome de batismo. Desde
a derrota de Radir Pereira para Jessé Freire ao Senado em 1978, derrota
que fez o meu pai chorar, havia o sentimento de vindita. A ditadura
torturava nos porões e cortava esperanças nas sublegendas eleitorais.
Meninote, minha arma era uma uma baladeira e com ela derrubaria
divisões alemães pela democracia. Democracia foi um direito negado a
mim. Aos meus pais, trancaram as mínimas condições de sobrevivência.
Salvas por Aluízio e Agnelo Alves. Meu pai, o epitáfio, estava longe do
Rio Grande do Norte no tempo em que eu era do contra. Contra o que
restava de um período sofrido em nossas cicatrizes.
Rubens Lemos Filho
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3 comentários:
o vento foi tão forte que nunca mais c.mirim se ergueu.Deus nos livre desse mal.
além da baladeira teve a prepotencia ,perseguiçao,masacre,domolidor da educacão do rn em sepecial c.mirim.
Pobre Rubens Lemos Filho, ele não sabe o que diz.
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