27/11/2012

HOJE (27), NA BUDEGA VÉIA

Vai lá......

Um comentário:

Crésio Tôrres disse...

Por: Crésio Torres

“Quem ama o vale, prova com ações, não é com balelas!”
(Um singelo e mínimo reconhecimento aos Baluartes: Múcio Vicente e Rossine Cruz)


Louvo ao grande multiartista e homem do teatro ceará-mirinense “MÚCIO VICENTE”, que com coragem indômita, qual Aquiles, “o grande herói Grego da ilíada de Homero”, tem perseverado na árdua tarefa de oferecer entretenimento e cultura de qualidade à nossa tão carente cidade de iniciativas institucionais. Ele que com esforço hercúleo, tem feito o que grande parte dos artistas e autoridades, em seus diversos segmentos, não faz, e quando fizeram, fizeram muito pouco, muito pouco mesmo, diante da sua grandeza! Pelo o enaltecimento da rica cultura local e regional, em todo tempo da história do Vale. Faço minhas, as palavras do amigo Eliel Silva, em favor da cultura de Ceará-mirim, Múcio Vicente e sua briosa trupe é “madeira que cupim não roe”. Ele que com pouca compensação financeira, persiste, mirando no exemplo de grandes heróis populares do nosso vale, como: Luiz de Júlia, Zé gago, Zé Luiz (Compositor), Tião Oleiro, Amarildo do Violão, Raimundinho, Mané beju, Mizael, Nelson Moreira, Jadson Queiroz, Mestre Del, Zequinha, Zé Lemos, Aluízio do sapo, Deca de Ozéias, Ivanilde Cruz, Luiz Chico, a família Américo, “meus primeiros diretor de teatro: Sinval eletricista” e Washington Pereira do INOVART, e tantos outros, que apesar das dificuldades estruturais e financeiras, não deram bandeira aliada ao desânimo. Mantiveram pulsantes e foram mártires alegres, varonis e bravios na preservação da nossa memória, que apesar dos percalços e ultrajes sofridos ao longo dos seus tempos, contribuíram de forma inenarrável para construção e definição da nossa respeitável memória cultural da Seara Pequena. Esteio cultural vibrantes, valioso e divinal, que pouco deve ao concurso da vontade política em todas as fases da história deste vale fecundo, tão rico de riquezas naturais e culturais, mas tão pouco amado e valorizado por sua gente e por quem o representa institucionalmente.
Parabéns ao Brioso Rossine Cruz, que com a sua “BODEGA VÉIA” tem feito a sua parte, qual aquele beija flor, daquela famosa parábola popular, na tentativa de apagar o grande fogo devastador do esquecimento e da, na enorme floresta cultural, vitimada pela devastadora e ensurdecedora indiferença humana e governamental.