SUTILEZA
Acusado de estupro, lá estava o réu, submetendo-se a
julgamento. Entra a testemunha, um sujeito falador, sem meias nem peias,
explícito demais para o caso delicado. O juiz recomendou:
- Por favor, senhor Policarpo, não vá me fazer passar
vergonha e dar nomes aos bois. Vamos fazer o seguinte: o senhor procure se
expressar através de sinônimos e metáforas, certo?
- Certo. – Concordou o homem.
- Então vamos ao depoimento da testemunha. Sr. Policarpo do
Aramado Carpim da Silva, o que o senhor presenciou exatamente na noite do
ocorrido?
- Pois olhe, senhor Juiz, eu vi com esses olhos que a Terra
há de comer, o réu, esse aí, agarrar a moça, aquela lá, e derrubar a dita no
pasto. Tirou prá fora um sinônimo deste tamanho e meteu na pobre metáfora da
mocinha..


Um comentário:
Sem graça!!!
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