

Fifa estima prejuízo de R$ 1,8 bilhão na Copa 2014
Entidade espera pelas adequações na Lei Geral da Copa para reduzir impacto financeiro negativo em 2014
Para não correr este risco, a Fifa pediu ao governo brasileiro que a lei honre os compromissos assinados há dois anos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que contemplavam todas as garantias exigidas pela entidade para a realização da Copa do Mundo de 2014.
No encontro entre a presidente Dilma Rousseff e Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, na segunda-feira, em Bruxelas, ficou definido que o projeto da Lei Geral da Copa vai passar por algumas adequações. Com as alterações, o prejuízo estimado pela Fifa seria reduzido. Depois das mudanças, advogados da Fifa vão esmiuçar a nova Lei Geral para, enfim, assinar o contrato entre o Brasil e a entidade garantindo o Mundial no País.
ATRASO
A previsão é de que esse processo se arraste por pelo menos mais um mês. Até lá, a Fifa não poderá colocar à venda os ingressos da Copa. A expectativa era de que a comercialização dos bilhetes se iniciasse logo após o congresso da entidade, dias 20 a 21, em Zurique, quando se definirá a distribuição dos jogos, incluindo a abertura e a final, pelas 12 sedes.
Com o impasse da meia-entrada, a Fifa também não tem como definir os valores dos ingressos. Está descartado um aumento nos preços dos bilhetes, que seria uma contrapartida para compensar as “perdas” com o lote de meia-entrada a ser comercializado apenas no Brasil.
Estadão
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