

Extremoz: 14 anos sem fazer um parto sequer
Apesar de possuir uma estrutura hospitalar, o município de Extremoz não realiza partos há 14 anos, quando a unidade foi desativada. Em 1995, o hospital funcionou por apenas um ano e realizou cerca de 30 partos. Muitos deles, pelas mãos da parteira Francisca Canela da Silva, 60 anos, que ainda lembra o primeiro parto na unidade. “Foi uma menina, até deram o meu nome a ela”, relembra.
A criança, filha de Lucineide Lima Martins, 37 anos, nasceu com coqueluche e morreu com 1 mês e 15 dias. Anos depois, dona Francisca terminou fazendo um segundo parto de Lucineide, o da menina Pâmela, hoje com 12 anos, que talvez seja uma das últimas nascidas na cidade. O parto foi em casa. “Hoje, não realizo mais. Oriento as mulheres e as acompanho na ambulância até o hospital onde vão ter neném”, diz a técnica de enfermagem.
A Prefeitura de Extremoz tem pactuação com Natal e São Gonçalo do Amarante, para onde encaminha as gestantes do município. De janeiro a abril, a Prefeitura encaminhou 60 gestantes para partos naturais e cesáreas. A secretária municipal de Saúde, Walmira Guedes, reconhece a necessidade urgente de abertura da maternidade. A não garantia do leito preocupa. “Essa é uma questão de cidadania. Eu sou mãe e sei como é não saber onde você vai ter seu filho”, diz ela.
Segundo a secretária, a dificuldade é maior é conseguir leito em Natal por causa da superlotação das maternidades. “Em São Gonçalo conseguimos com mais facilidade”, diz ela. O atendimento obstétrico em São Gonçalo do Amarante é feito pelo Hospital Maternidade Belarmina Monte instituição filantrópica, administrado pela Sociedade Beneficente São Camilo.
A criança, filha de Lucineide Lima Martins, 37 anos, nasceu com coqueluche e morreu com 1 mês e 15 dias. Anos depois, dona Francisca terminou fazendo um segundo parto de Lucineide, o da menina Pâmela, hoje com 12 anos, que talvez seja uma das últimas nascidas na cidade. O parto foi em casa. “Hoje, não realizo mais. Oriento as mulheres e as acompanho na ambulância até o hospital onde vão ter neném”, diz a técnica de enfermagem.
A Prefeitura de Extremoz tem pactuação com Natal e São Gonçalo do Amarante, para onde encaminha as gestantes do município. De janeiro a abril, a Prefeitura encaminhou 60 gestantes para partos naturais e cesáreas. A secretária municipal de Saúde, Walmira Guedes, reconhece a necessidade urgente de abertura da maternidade. A não garantia do leito preocupa. “Essa é uma questão de cidadania. Eu sou mãe e sei como é não saber onde você vai ter seu filho”, diz ela.
Segundo a secretária, a dificuldade é maior é conseguir leito em Natal por causa da superlotação das maternidades. “Em São Gonçalo conseguimos com mais facilidade”, diz ela. O atendimento obstétrico em São Gonçalo do Amarante é feito pelo Hospital Maternidade Belarmina Monte instituição filantrópica, administrado pela Sociedade Beneficente São Camilo.
TN
Um comentário:
Caro Joao André, não só o municipio de extremoz que deixa de ter seus municipes...Maxaranguape tb há anos não vê um filho seu nascer lá...a anos a promessa de um hospital para procedimentos dessa natureza e outras ocorrencias não são realizadas por lá...sem falar nas condições de trabalho de todos os prédios públicos que estão em péssimas condições...os salários dos servidores que não tem aumenta a mais de tres anos ou quatro anos....e povo ainda acredita q os q estão no poder vão fazer alguma coisa...são as mesmas desculpas usadas e as mesmsa estórias pra boi dormimr...vamos acordar!!!!
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