

Jane Alves será interrogada amanhã na Justiça Federal
A empresária Jane Alves presta na sexta-feira (7) um novo interrogatório dentro do processo da Operação Hígia, que trata da apuração de supostos crimes de corrupção envolvendo a Secretaria de Saúde do Estado, servidores públicos e empresas de terceirização de mão-de-obra, entre 2006 e 2008. Ela já foi interrogada junto com os demais réus, no final de novembro, porém solicitou um novo interrogatório para esclarecer melhor alguns pontos do primeiro depoimento.
O segundo interrogatório estava marcado para o dia 17 de dezembro, mas foi remarcado para hoje porque a Justiça Federal não conseguiu intimar o advogado de um dos réus. Mesmo sem ter sido ouvida oficialmente pelo juiz federal Mário Jambo, responsável pelo processo, Jane Alves adiantou informações que levam a crer na ampliação das denúncias, que já incluem possíveis desvio de dinheiro público, pagamento de propinas, tráfico de influência e fraudes. Entre os réus está o filho da ex-governadora Wilma de Faria, Lauro Maia, eleito suplente de deputado estadual em 2010.
Em 17 de dezembro, Jane Alves acusou o ex-marido, o também réu Anderson Miguel, da empresa A&G Locação de Mão de Obra, de ter mentido em juízo e também de tentar impedir o segundo interrogatório da ex-esposa, com o auxílio inclusive de um juiz estadual, cujo nome não foi revelado. Ela afirmou ter provas de superfaturamento dos contratos de terceirização da Sesap e mostrou a cópia de um documento no qual a Empresa Líder se comprometeria a passar 25% do lucro com os contratos para a A&G.
Nos depoimentos de novembro, o empresário confirmou a existência de um esquema de cobrança de propina por parte de parentes da ex-governadora Wilma de Faria e membros do primeiro escalão do governo do estado. Jane Alves confirmou o esquema mas afirmou que há mentiras em algumas das afirmações do ex-marido. “Só menti perante a Justiça uma vez. Foi quando disse que era verdade o que Anderson havia falado. Anderson mentiu em muitas coisas”, garantiu.
A principal divergência seria a respeito de superfaturamento nos contratos. Anderson Miguel declarou que as empresas dividiam o lucro e passavam parte para os integrantes do esquema, mas não superfaturavam os valores. Devido à denúncia da ré de que teria sido coagida, o juiz Mário Jambo determinou a proibição de qualquer acusado, advogado dos réus, ou representante desses, entrar em contato com Jane Alves sem autorização da Justiça.
O segundo interrogatório estava marcado para o dia 17 de dezembro, mas foi remarcado para hoje porque a Justiça Federal não conseguiu intimar o advogado de um dos réus. Mesmo sem ter sido ouvida oficialmente pelo juiz federal Mário Jambo, responsável pelo processo, Jane Alves adiantou informações que levam a crer na ampliação das denúncias, que já incluem possíveis desvio de dinheiro público, pagamento de propinas, tráfico de influência e fraudes. Entre os réus está o filho da ex-governadora Wilma de Faria, Lauro Maia, eleito suplente de deputado estadual em 2010.
Em 17 de dezembro, Jane Alves acusou o ex-marido, o também réu Anderson Miguel, da empresa A&G Locação de Mão de Obra, de ter mentido em juízo e também de tentar impedir o segundo interrogatório da ex-esposa, com o auxílio inclusive de um juiz estadual, cujo nome não foi revelado. Ela afirmou ter provas de superfaturamento dos contratos de terceirização da Sesap e mostrou a cópia de um documento no qual a Empresa Líder se comprometeria a passar 25% do lucro com os contratos para a A&G.
Nos depoimentos de novembro, o empresário confirmou a existência de um esquema de cobrança de propina por parte de parentes da ex-governadora Wilma de Faria e membros do primeiro escalão do governo do estado. Jane Alves confirmou o esquema mas afirmou que há mentiras em algumas das afirmações do ex-marido. “Só menti perante a Justiça uma vez. Foi quando disse que era verdade o que Anderson havia falado. Anderson mentiu em muitas coisas”, garantiu.
A principal divergência seria a respeito de superfaturamento nos contratos. Anderson Miguel declarou que as empresas dividiam o lucro e passavam parte para os integrantes do esquema, mas não superfaturavam os valores. Devido à denúncia da ré de que teria sido coagida, o juiz Mário Jambo determinou a proibição de qualquer acusado, advogado dos réus, ou representante desses, entrar em contato com Jane Alves sem autorização da Justiça.
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