

Delegado Maurílio Pinto sofre tentativa de sequestro virtual; medidas evitam ação de bandidos
Conhecido por investigar casos envolvendo desaparecimento e sequestro, o delegado Maurílio Pinto de Medeiros acabou sendo vítima do tipo de sequestro conhecido como "virtual" há alguns dias, na semana passada. "Um homem me ligou dizendo que estava com pessoas da minha família e colocou uma moça chorando na linha para eu ouvir. Depois, passou para outro homem e eu disse que sabia que se tratava de um trote e desliguei", conta o titular da Delegacia Especializada em Capturas (Decap). Algumas dicas, no entanto, podem evitar que você seja a próxima vítima tanto de sequestros relâmpagos ou virtuais, quanto de outros problemas como fraudes com documentos perdidos ou roubados.
Maurílio Pinto revelou que, embora tenha-se propagado informações (inclusive pela internet) de que o número de sequestros e "sequestros-relâmpago" aumentou em Natal, a modalidade "virtual" ainda lidera o número de queixas na polícia. Segundo o delegado, a maior partedas ligações vêm de presídios do Ceará e Rio de Janeiro, são feitas a cobrar e tentam enganar quem atende a respeito de supostos raptos. Envolvendo a família da vítima, os bandidos pedem quantias de dinheiro para serem depositadas em determinadas contas e até recargas de celulares. Para não cair no golpe, o titular recomenda que o alvo do trote interrompa a ligação imediatamente ao ouvir falar em sequestro e mantenha o aparelho celular desligado.
Perguntado sobre a ocorrência de "sequestros-relâmpago", quando a vítima é abordada, rendida e permanece sob o poder de bandidos durante algumas horas, sendo, geralmente, obrigada a realizar saques em caixas eletrônicos, o delegado afirmou que não há dados suficientes para afirmar que aumentou. Mas disse que esse tipo de vítima costuma ser escolhido de forma aleatória.
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