
Médicos da rede municipal entram em greve hoje na capital potiguar
A população ficará sem atendimento na rede municipal de saúde da capital, a partir de hoje. A paralisação nas unidades de saúde foi a forma encontrada pelo Sindicato dos Médicos (Sinmed) para pressionar a Prefeitura a alterar o projeto de lei que versa sobre o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) dos funcionários da Saúde, encaminhado à Câmara Municipal em 10 de agosto passado.
Com os cerca de 700 médicos da rede municipal de braços cruzados, a população não deverá encontrar médicos nos postos de saúde. Já nas unidades de pronto atendimento - como as localizadas nos bairros de Mãe Luiza, Pajuçara e Cidade Satélite – não deverá haver alteração, já que nesses locais os médicos são contratados através de cooperativas ou empresas e o serviço é terceirizado. De acordo com o Sinmed, será mantida a quantidade mínima exigida por lei, de 30% de profissionais trabalhando.
Segundo o presidente do Sinmed, Geraldo Ferreira, a paralisação visa pressionar a Prefeitura por salários justos, melhores condições de trabalho para os profissionais da categoria, para que seja possível oferecer um atendimento digno à população.
Ferreira lembra que a atual gestão, assumiu a administração municipal com a promessa de resolver questões ligadas à saúde pública em um período de 100 dias. Entretanto, em mais de um ano de mandato, não é possível perceber qualquer melhora no que diz respeito ao atendimento à população ou às condições de trabalho dos profissionais de saúde. “Queremos dar um basta no caos em que a saúde pública se encontra atualmente e tomamos a iniciativa de realizar a suspensão do atendimento, por acreditarmos que a administração municipal não tem dado a devida atenção ao problema”, afirma.
O presidente do sindicato explica que as alterações reivindicadas pela categoria e rejeitadas pelo Gabinete Civil se referem à Gratificação de Atividade Médica – R$ 3 mil - que, na opinião da categoria, deve ser estendida a todos os médicos, inclusive os municipalizados, do Samu e do Programa Saúde da Família. “Entendemos que a atribuição de médicos é comum e buscamos isonomia”. Serviços como Samu, deverão funcionar com 50% do efetivo, enquanto os demais com apenas 30% de acordo com a alei de greve.
Um comentário:
cadê a prefeita micarla? será que
ela foi novamente para o rio de janeiro tirar com o fotografo da ........?
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