21/09/2010

ABAIXO O IMPÉRIO GUERREIRO


A queda do império de poty

Por Gustavo Andrade Rocha

O cenário poderia ser o Iate Clube, na marina que nunca saiu do papel, emoldurada pela “super-falada” ponte Newton Navarro.

Esta seria a perfeita “ilha fiscal” para o nosso último forró do império de poty.

O governo de todos, que promoveu bacantes folias com o dinheiro público, não teria a menor dificuldade em organizar a nababesca festa da despedida.

A capital potiguar pararia para comentar as últimas futricas da corte, as ruas de petrópolis lotariam com as cortesãs, donas dos cobiçados cargos-comissionados, em busca da última moda vinda da “vingt-cinq” de março para usar no grande baile.

A imprensa e blogosfera oficial do Império de Poty trataria de propagar, obedientemente, as ações da imperatriz e o seu “zêlo” com a plebe faminta e analfabeta que se acotovelaria nos portões da entrada em busca de um contato mais próximo com a realeza, ou quem sabe , levar algum trocado.

Porém, a história é implacável e o final é conhecido.

Como todo império decadente, que vira as costas para o povo e reina no puro absolutismo a lá louis XV, a guilhotina das urnas foi afiada e o brilho da sua navalha já espelha o tombo da coroa nas próximas eleições.

Como em qualquer corte agonizante, a nossa já percebe que agora é a vez de bajular os republicanos democratas.

Portanto, facilmente, encontramos alguns marqueses do trairy, do seridó e de alhures bajulando e negociando a principal moeda da Real Coroa Guerreira, a traição. Porém, desta vez, a moeda virá de troco.

A sugestão é que dancem e embriaguem-se desde já, pois o prognóstico não é dos mais felizes; a imperatriz tropeçou e com ela o império desabou.

Que venha o próximo reinado…

Don Gustavo Andrade Rocha

(Burguês do vale do Ceará-mirim)

# Laurita Arruda

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