
“Licenças médicas” de Garibaldi e Agripino recebem chuva de críticas
Definitivamente, não está colando o argumento ("desculpa", talvez seja um termo mais apropriado para o caso) da "licença médica" que os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM), ambos potiguares; Ideli Salvati (PT) e Raimundo Colombo (DEM), estes catarinenses, apresentaram para se afastar do Senado durante a campanha eleitoral, como modo de abrir caminho na Casa para seus suplentes. O pedido de licença foi necessário porque o Senado permite que seus parlamentares se ausentem por até 120 dias, sem que se precise convocar suplentes. O episódio já ganhou o noticiário dos grandes órgãos de imprensa do país, invariavelmente em tom de crítica. Muita crítica.
Afastamento anunciado
Para ficarmos nos casos que mais interessam aos potiguares, recordar é viver: há meses que Garibaldi Filho e José Agripino alardeiam pelos quatro cantos do Rio Grande do Norte, e através da imprensa, planos idênticos de se licenciarem de seus mandatos e abrir vagas para seus suplentes, respectivamente o ex-deputado federal João Faustino (PSDB) e o agropecuarista José Bezerra Júnior, o "Ximbica" (DEM). E o principal: até onde se sabe, e felizmente, Garibaldi e Agripino gozam de boa saúde.
Com a palavra
Na verdade, Garibaldi e Agripino lançaram mão de uma brecha regimental para justificar seus afastamentos temporários do Senado. Estratégia legítima ou não, o fato é que eles estão sendo justamente cobrados a dar explicações.
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