
Papa pede que fieis amem padres, apesar de fraquezas
Foi uma referência à crise que atinge a Igreja católica após denúncias de pedofilia
O Papa Bento XVI pediu neste domingo que os fieis amem os padres apesar de suas fraquezas, em uma referência implícita aos escândalos de pedofilia que abalam a Igreja católica. O apelo foi feito em Sulmona, no centro da Itália, onde o pontífice participou da comemoração do 800º aniversário do nascimento de um de seus predecessores, Celestino V (1209-1296). "Amem seus bispos, amem seus padres: apesar de suas fraquezas, são uma presença apreciada na vida", afirmou Bento XVI. A palavra "fraquezas" foi acrescentada de improviso ao discurso, que havia sido escrito com antecedência. Durante um encontro com 200 jovens, o papa também denunciou a sociedade de consumo. "A atual cultura de consumo tende a apegar o homem ao presente, a fazê-lo perder o sentido do passado, da história", afirmou. "Isso priva os homens da capacidade de se compreender, de perceber os problemas e de construir o futuro". Bento XVI também denunciou os "falsos valores e modelos ilusórios que são propostos aos jovens e que prometem encher suas vidas quando, na realidade, a esvaziam".
Escândalos - A Igreja Católica atravessa uma grave crise. Na última sexta-feira, um padre australiano foi condenado a quase 20 anos de prisão por abusar sexualmente de 25 menores, com idades entre seis e 17 anos. Na semana anterior, o Vaticano nomeou o novo bispo de Bruges, na Bélgica, depois da renúncia de seu antecessor, que admitiu ter abusado de um jovem durante muitos anos. O caso veio à tona após a revelação de escândalos semelhantes, envolvendo religiosos, na Alemanha, Áustria, Estados Unidos e em países da América Latina.
Escândalos - A Igreja Católica atravessa uma grave crise. Na última sexta-feira, um padre australiano foi condenado a quase 20 anos de prisão por abusar sexualmente de 25 menores, com idades entre seis e 17 anos. Na semana anterior, o Vaticano nomeou o novo bispo de Bruges, na Bélgica, depois da renúncia de seu antecessor, que admitiu ter abusado de um jovem durante muitos anos. O caso veio à tona após a revelação de escândalos semelhantes, envolvendo religiosos, na Alemanha, Áustria, Estados Unidos e em países da América Latina.
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