
Funcionários da Ecoenergia realizam passeata hoje na Grande Natal
Cerca de 300 trabalhadores da usina Ecoenergias, em Ceará-Mirim, fazem uma passeata hoje, no próprio município, para dar mais visibilidade sobre a atual situação vivida pela empresa, que está sob intervenção judicial desde o dia 23 de maio. O proprietário da usina, Manoel Dias Branco Neto, reiterou que não irá investir na companhia até ter o controle administrativo dela, hoje sob a gestão do interventor judicial Valdécio Vasconcelos Cavalcanti. A caminhada inicia às 9h, em frente ao Sindicato dos Trabalhores Rurais de Ceará-Mirim, e irá até a frente da Ecoenergias.
Segundo uma nota emitida ontem à tarde pela federação da categoria, os trabalhadores rurais querem a quitação dos créditos trabalhistas e a garantia de seus empregos. "Achamos que a Justiça cometeu um erro. A intervenção deveria ser apenas fiscalizatória, sem maiores poderes administrativos sobre a usina", fala o presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais no Rio Grande do Norte (Fetarn), Ambrósio Lins.
A nota expressa que "os trabalhadores e as entidades sindicais não estão interessados na luta aberta entre os empresários, mas na empregabilidade e na continuidade das atividades produtivas. O pagamento da segunda quinzena atrasada não foi assegurado e a continuidade das relações de trabalho ainda representa uma incógnita e é um fator de extrema relevância para a classe rural".
Na semana passada, o interventor Valdécio Vasconcelos Cavalcanti, também em um comunicado à imprensa, disse que Manoel Dias Branco Neto continua responsável por todas as obrigações financeiras da empresa e, apesar da intervenção ter lhe tirado os poderes administrativos, não foi retirada a sua propriedade, portanto, a "responsabilidade pelo suprimento de caixa e pelo cumprimento de todos os encargos". Neto reforça que não irá investir enquanto "não cessar o ambiente de insegurança jurídica" e diz que, apesar de a última safra ter gerado 27 milhões de litros de álcool (gerando aproximadamente R$ 25 milhões), todo o dinheiro foi absorvido pelos custos, tendo ainda ficado devendo.
# DN
Segundo uma nota emitida ontem à tarde pela federação da categoria, os trabalhadores rurais querem a quitação dos créditos trabalhistas e a garantia de seus empregos. "Achamos que a Justiça cometeu um erro. A intervenção deveria ser apenas fiscalizatória, sem maiores poderes administrativos sobre a usina", fala o presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais no Rio Grande do Norte (Fetarn), Ambrósio Lins.
A nota expressa que "os trabalhadores e as entidades sindicais não estão interessados na luta aberta entre os empresários, mas na empregabilidade e na continuidade das atividades produtivas. O pagamento da segunda quinzena atrasada não foi assegurado e a continuidade das relações de trabalho ainda representa uma incógnita e é um fator de extrema relevância para a classe rural".
Na semana passada, o interventor Valdécio Vasconcelos Cavalcanti, também em um comunicado à imprensa, disse que Manoel Dias Branco Neto continua responsável por todas as obrigações financeiras da empresa e, apesar da intervenção ter lhe tirado os poderes administrativos, não foi retirada a sua propriedade, portanto, a "responsabilidade pelo suprimento de caixa e pelo cumprimento de todos os encargos". Neto reforça que não irá investir enquanto "não cessar o ambiente de insegurança jurídica" e diz que, apesar de a última safra ter gerado 27 milhões de litros de álcool (gerando aproximadamente R$ 25 milhões), todo o dinheiro foi absorvido pelos custos, tendo ainda ficado devendo.
# DN
Um comentário:
O interventor afirma que o novo proprietário é responsável pelo pagamento das contas da usina, mas, me digam, quem é o empresário que vai investir seu dinheiro em um negócio envolvido em uma causa na justiça com grandes figurões do cenário político por trás, corrompendo o sistema? Quem é o empresário que vai investir em uma usina a qual corre o risco de perder por arbitrariedades da justiça? Eu também não pagaria. Essa é uma briga de cachorro grande, com interesses particulares de um certo ex-senador, ex-governador e ex-usineiro.
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