
Marina diz que Dilma e Serra fazem "plebiscito da baixaria"
Se antes a briga era pelo melhor currículo, a candidata do PV à presidência da República, Marina Silva, afirmou neste domingo que agora a guerra de José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) é por um "plebiscito da baixaria". Marina condenou as declarações do vice de José Serra, Indio da Costa (DEM/RJ), que em seu Twitter chamou Dilma de "ateia e esfinge do pau oco".
"Esse caminho que estão enveredando a candidatura oficialmente de oposição e da situação a gente vê a guerra eletrônica como se fosse um verdadeiro vale tudo. Mas, pra ganhar a eleição não vale tudo", disse Marina.
A presidenciável leu salmos que considerou como "poesia bíblica" ao discursar para uma plateia de 300 pessoas no Centro Artesanal. A candidata voltou a comparar sua história de vida com a do presidente Lula e disse que não irá acabar com o programa Bolsa Escola. "Serei uma Silva de saia".
Constrangimento ético
Ao inaugurar a Casa de Marina, a presidenciável disse que a sociedade precisa "constranger eticamente" o poder público e os políticos. Para ela, esse constrangimento é feito com ações de iniciativas do próprio cidadão, devido à falta de aparelhamento do Estado.
Marina foi recebida por sanfoneiro no comitê domiciliar na primeira atividade deste domingo e foi convidada para tomar café com bróia (bolo caseiro). Porém recusou o convite, alegando que não pode comer nada com leite ou beber alimentos com cafeína.
Ao visitar a residência no bairro Santa Maria da Codipi, em que mais de 90% da população não tem esgoto, Marina se chocou com relatos de violência contra a mulher na região. A última vítima foi uma agente de saúde que foi estrangulada e violentada antes de morrer.
Ela cancelou parte da agenda no Piauí e antecipou sua ida a São Paulo.
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