10/08/2024

RESUMO DE NOTÍCIAS


*Segundo pesquisa Datafolha, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é considerado bom ou ótimo por 35% dos eleitores. Outros 36% avaliam o governo como ruim ou péssimo; 28% consideram regular e 1% afirmaram que não sabem responder. A proporção de eleitores que consideram o governo bom ou ótimo ficou praticamente estável na comparação com a pesquisa de julho, quando essa avaliação foi de 34%. Entretanto, está abaixo da pesquisa de agosto do ano passado, quando chegou a 45%. A classificação de ruim ou péssimo era de 34% em julho deste ano e de 25% em agosto do ano passado. A pesquisa Datafolha foi realizada com 1.092 eleitores na cidade de São Paulo e tem margem de erro de três pontos porcentuais, dentro do nível de confiança de 95%. O levantamento mostrou ainda que Lula tem aprovação maior entre os eleitores com 60 anos ou mais (44%) e entre os menos instruídos (50%). O presidente é mais rejeitado pelos evangélicos (46%) do que pelos católicos (32%).


*A polêmica sobre a qualidade imprópria das águas do rio Sena nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 continua. O local foi palco das disputas do triatlo e da competição de águas abertas e muitos atletas passaram mal. E, desta vez, as críticas vieram em tom de ironia por parte da alemã Leonie Back, que revelou também ter passado muito mal. Em um post no Instagram, a nona colocada em águas abertas fez um sinal de positivo e ironizou: “Qualidade da água no Sena está aprovada”, escreveu, revelando que vomitou nove vezes e ainda sofreu com diarreia após a disputa. A poluição do Rio Sena foi alvo de protestos de diversos atletas nos Jogos Olímpicos. Muitas sessões de treino do triatlo foram canceladas para “preservar” o local. Mesmo assim, as reclamações e denúncias de problemas clínicos deram o tom. As brasileiras Ana Marcela Cunha (admitiu que engoliu água do rio) e Viviane Jungblut foram diplomáticas, ao dizer que os franceses não colocariam a saúde dos atletas em risco. Mas não foram poucas as reclamações.


*A Justiça Eleitoral determinou que o empresário Pablo Marçal (PRTB) exclua conteúdos de suas redes sociais que acusam Guilherme Boulos (Psol) de usar cocaína. Os dois são candidatos à Prefeitura de São Paulo nas eleições municipais deste ano. A medida acontece após uma ação movida pelos advogados do psolista. Na última quinta-feira (8), durante o debate entre os candidatos à prefeitura da cidade realizado pela Band, Marçal insinuou que Boulos seja usuário da droga. No Instagram, o empresário publicou um vídeo reforçando a acusação. Na mesma rede social, Boulos se pronunciou: – Não aceitaremos fake news. São Paulo merece mais respeito. Atitudes criminosas serão denunciadas e punidas – escreveu. Marçal, no entanto, respondeu “aguarde”. O Tribunal Eleitoral de São Paulo ainda analisa um direito de resposta de Boulos que, no processo, solicitou um tempo maior para rebater o adversário. Agora, cabe ao Ministério Público Eleitoral decidir sobre o pedido do candidato da esquerda.


*Diferentemente da eleição de prefeito – vence o candidato que obtiver mais votos – para vereador nem sempre os candidatos mais votados garantem cadeiras na Câmara Municipal. Dai que cada partido político tende a arregimentar candidatos com potencial de votos e ocupar todas as vagas a disputar disponíveis, a fim de conseguir a conta suficiente de votos no pleito proporcional, que passa por cálculo influenciado pela abstenção e comparecimento de eleitores às urnas, número de votos válidos e número de vagas em disputa para o Legislativo. Em Natal, há de se considerar que nas eleições deste ano, o bolo de votos será disputado por 24 partidos, número inferior a 2020, quando 28 partidos lançaram 766 candidatos a vereador e em 2016, último ano em que foi permitida coligação partidária para o pleito proporcional, com 31 partidos e 609 pedidos de registros de candidaturas a vereador. Como nem todos os partidos vão preencher as 30 vagas de candidatos, o número de concorrentes à Câmara Municipal em 2024 não deve passar de 620.


*Uma menininha de apenas três anos de idade está entre as vítimas do acidente aéreo em Vinhedo, em São Paulo, nesta sexta-feira (9). Liz Ibba dos Santos estava viajando com o pai, Rafael Fernando dos Santos, que tabém não sobreviveu. Liz era filha de Fernando com a jornalista Adriana Ibba. Os dois possuiam guarda compartilhada da menina. Fernando, que morava em Santa Catarina, foi buscar a filha no Paraná para passarem o Dia dos Pais juntos. Ele trabalhava no Ministério Público de seu estado, que decretou luto oficial de três dias. O órgão expressou solidariedade com a perda e descreveu a vítima como comprometido. A mãe de Liz trabalha no grupo Catve Comunicação, que cofirmou a informação e publicou uma nota de pesar. – Muitos aspectos da notícia nesta sexta-feira ganharam outras proporções. A perda da pequena Liz Ibba nos transportou diretamente para o outro lado. O outro lado da notícia. Hoje, precisamos abraçar o sentimento em meio a um turbilhão de imagens e depoimentos (…). Choramos a dor de amigos e familiares de 61 pessoas e, mais de perto, ainda consolar a nossa colaboradora, a jornalista Adriana Ibba que passou para o outro lado no pior sentido: perdeu a sua filha de apenas 3 anos em um acidente de avião – diz um trecho da nota.

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