21/01/2023

ATOS DE 8 DE JANEIRO NO DF TINHA GENTE DE TODO O BRASIL - VEJA

Presos após atos de 8 de janeiro em Brasília partiram de 25 estados e só 6% são do DF

A secretaria de administração penitenciária do DF divulgou os locais de origem de 1.398 pessoas que foram presas em Brasília após os atos golpistas de 8 de janeiro.

O Amapá é o único de todos os estados brasileiros que não teve nenhum preso. Já São Paulo, estados mais populoso do país e no topo da lista, tem uma de cada cinco pessoas que chegaram a ser detidas.

A partir desses dados, o UOL Notícias levantou quantos partiram de cada estado e do Distrito Federal:

  • São Paulo – 273 presos (19,5% do total)
  • Minas Gerais – 204 (14,6%)
  • Paraná – 132 (9,4%)
  • Mato Grosso – 105 (7,5%)
  • Rio Grande do Sul – 105 (7,5%)
  • Santa Catarina – 89 (6,3%)
  • Distrito Federal – 84 (6%)
  • Bahia – 70 (5%)
  • Goiás – 49 (3,5%)
  • Rondônia – 42 (3%)
  • Pará – 39 (2,8%)
  • Rio de Janeiro – 33 (2,3%)
  • Mato Grosso do Sul – 32 (2,3%)
  • Ceará – 25 (1,8%)
  • Tocantins – 20 (1,4%)
  • Espírito Santo – 18 (1,3%)
  • Paraíba – 15 (1%)
  • Alagoas – 13 (0,9%)
  • Maranhão – 11 (0,8%)
  • Pernambuco – 11 (0,8%)
  • Rio Grande do Norte – 9 (0,6%)
  • Piauí – 8 (0,5%)
  • Amazonas – 6 (0,4%)
  • Acre – 3 (0,2%)
  • Roraima – 1 (0,07%)
  • Sergipe – 1 (0,07%)
O levantamento mostra que a mobilização teve abrangência nacional. O DF, local onde ocorreram a invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes, foi declarado como local de residência por apenas 6% dos detidos. Ou seja, 94% viajaram de outros locais para a capital federal.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, terminou ontem de analisar a situação de 1.406 presos após os ataques. Além dos 1.398 detidos em Brasília, o número inclui oito pessoas detidas em outros estados, nos dias seguintes à manifestação.

Após passarem por audiências de custódia, 464 pessoas (um terço do total) foram soltas com tornozeleira eletrônica. Os dois terços restantes, 942, tiveram decretada prisão preventiva, sem prazo para soltura.

Com informações de UOL

Nenhum comentário: