28/09/2021

GILMAR MENDES DIZ QUE 'SE NÃO FOSSE O STF O BRASIL TERIA MAIS MORTOS NA PANDEMIA'

Não fosse o STF, Brasil teria mais mortos na pandemia, diz Gilmar Mendes

Nesta terça-feira (28), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a elogiar a atuação da Corte durante a pandemia de Covid-19 e ressaltou que, se não fosse o STF, “provavelmente o país teria muito mais mortos”. As declarações foram dadas durante um encontro com empresários e deputados.

Um dos temas tratados por Gilmar foi a questão de que o Supremo teria impedido o governo federal de agir contra a Covid-19.

– Surgiu essa lenda urbana que nós, do Supremo Tribunal Federal, queríamos impedir o governo de governar. Não. O tribunal seguiu a lógica deste modelo tripartite [relativo ao Sistema Único de Saúde] diante da ausência, eu diria até voluntária, no que diz respeito à coordenação, o tribunal cumpriu esse papel – ressaltou.

O ministro participou de um almoço com parlamentares da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e com empresários do Instituto Unidos Brasil. Na reunião, ele disse acreditar que a Corte contribuiu para o Brasil estar em uma ‘situação melhor’.

– Não fosse a atuação do Tribunal nessa matéria, provavelmente o país teria muito mais mortos (…) Estou convencido de que o Tribunal contribuiu para uma melhoria, talvez para reduzir um déficit de governança no que concerne à política sanitária – destacou.

Gilmar Mendes também foi questionado por Flávio Rocha, da Riachuelo, sobre a suspensão de contas de aliados do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.

– Agora, com a maior naturalidade se desmonetiza um órgão que é, muitas vezes, maior que a Folha de S.Paulo ou o Estadão. O filtro final deve ser o leitor. Mas pretende-se criar um ‘Ministério da verdade – afirmou o empresário.

O ministro do STF então respondeu que o tema é sensível, mas que as medidas adotadas pela Corte impediram que “ataques” ao STF fossem ampliados.

– Se não tivesse havido algum tipo de reação, possivelmente teríamos avançado em algum processo desse tipo, que nada tem a ver com democracia – apontou.

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