02/09/2021

CONTRATO BILIONÁRIO ENTRE ARGENTINA E CHINA PODE SER FECHADO

Fernández quer fechar contrato bilionário com governo chinês

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, demonstrou interesse em reativar um projeto de parceria com a China para a construção de uma usina nuclear no país latino-americano. A discussão do tema já havia surgido em 2014 e foi abandonada em 2017.

Não foram divulgados os valores que estão sendo negociados atualmente, mas o contrato anterior previa que a construção da usina custaria 8 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 41 bilhões), dos quais, 6,8 bilhões de dólares seriam seriam financiados pelo Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), em troca de participações acionárias.

A instalação produtora de energia seria a quarta usina nuclear do país e a terceira no complexo nuclear de Atucha, localizado na cidade de Lima, na província de Zárate, em Buenos Aires. No entanto, nenhuma das usinas já existentes na Argentina utilizam a tecnologia de reatores chineses.

Cristina Kirchner, a vice-presidente argentina, iniciou o projeto em 2014, quando era presidente. Durante a gestão do ex-presidente Maurício Macri, um plano de ação com o presidente chinês, Xi Jinping, chegou a ser assinado, mas, após um impasse, não recebeu aprovação formal.

O presidente da estatal Nucleoeléctrica Argentina SA, responsável pela energia nuclear da Argentina, já disse, em meados de agosto, que tem pressa em concluir as negociações para que a construção possa ser iniciada no segundo semestre de 2022.

O Ministério de Energia argentino também estuda a viabilidade da criação de um gasoduto que, se aprovado, será financiado por duas estatais chinesas: a PowerChina e a Shanghai Eletric Power Construction.

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