Azul explica à CPI presença de Bolsonaro em voo e culpa piloto
Em resposta à CPI da Covid, a companhia aérea Azul responsabilizou um piloto da empresa por permitir que o presidente Jair Bolsonaro entrasse em um avião para cumprimentar a tripulação.
O presidente retirou a máscara por um momento para tirar fotos na aeronave que tinha como destino o Aeroporto de Vitória (ES).
– Nota-se que o comandante da aeronave estava fazendo uso da máscara facial de forma adequada, uma vez que estava ciente de sua obrigatoriedade, contudo, diante da presença atípica e inesperada do presidente da República, deixou de conter o ímpeto de manter-se com a máscara no local adequado, no momento em que tirou uma foto – diz nota da Azul.
De acordo também com a companhia, que disse respeitar normas de segurança estabelecidas, o piloto será punido.
Em 11 de junho, o presidente divulgou um vídeo de sua aparição em um avião comercial no aeroporto de Vitória. Ele acenou e tirou fotos com apoiadores, que expressaram seu apoio aos gritos de “mito” e aplausos. Em determinado momento, o presidente, que também recebeu críticas, rebateu-as em tom sarcástico.
Cinco dias após o episódio, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou, requerimento que daria o prazo de 10 dias para o presidente da Azul Linhas Aéreas, John Rodgerson, prestar esclarecimentos sobre a presença do chefe do Executivo em um avião da companhia.
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