Yrahn Barreto e Zeca Baleiro lançam o clipe da canção “Mares Meus”
Há um momento que a trajetória de alguns artistas se cruza, seja pelas afinidades artísticas ou pelas oportunidades ao longo do caminho. E isso independe de fronteiras, limites geográficos. Assim tem sido com o potiguar Irahn Barreto e o maranhense Zeca Baleiro. Os dois acabam de lançar o clipe da canção “Mares Meus”, veiculado esta semana no canal de Yrahn no YouTube e que está disponível nas plataformas de streaming.
Em tempos de pandemia, a gravação do clipe respeitou todas as normas de isolamento, sem equipe nem aglomeração. Um fato curioso quanto a isso é que cada artista gravou a sua cena, tendo suas companheiras como videomakers. O clipe é uma prévia do álbum “Som no Isolamento” que vem por aí, também com produção remota.
“Mares Meus” já aponta a essência do que Yrahn está preparando para o seu próximo trabalho. É uma canção cinematográfica, onde as imagens e as texturas de sentimentos são pinceladas com total afinco a quatro mãos.
Zeca e Yrahn nos levam em atmosferas lusitanas e ainda sob efeito da pandemia. Jamilly Mendonça assina roteiro, direção, edição e parte da captação das imagens do clipe. “Quando ouvi a música logo me remeteu as poesias de Zila Mamede. Essa é uma das referências que busquei para o clipe, que foi filmado parte em casa e parte na praia de Tabatinga”, diz ela.
Além de Jamilly Mendonça, Zeca Baleiro e Mara Fernandes também captaram imagens para o clipe. Já a ficha técnica da gravação da canção tem Zeca Baleiro na produção artística, Jubileu Filho nos arranjos, violões e baixo elétrico, Érico Theobaldo nas programações e percussão, Larry Mateus na bateria, mixagem e masterização de Walter Costa, produção-executiva de Jamilly Mendonça e produção fonográfica de Anderson Foca (Dosol).
Sobre Yrahn e Zeca
As bandas de baile foram a grande escola do cantor e compositor Yrahn Barreto, que começou a tocar profissionalmente com apenas 12 anos de idade. Isso fez com que ele ganhasse experiência em vários estilos musicais durante a sua trajetória musical. É formado em Harmonia Funcional e Improvisação pela Funpec / UFRN. Entre os vários festivais de música que participou, pode-se citar OI Blue Night, sendo a atração de abertura dos shows do cantor e compositor fluminense Cláudio Zoli pelo Nordeste; Festival de Música dos Correios, Festival MPBeco, Festival das Rádios Públicas do Brasil (ARPUB). Yrahn foi indicado ao prêmio Hangar de música por quatro vezes, primeiro em 2004 como artista revelação do ano, em 2014, indicado como melhor compositor letrista do ano, em 2015 concorreu em duas categorias: Melhor Compositor do ano e Melhor Música do ano, sendo premiado com a música “A Filha da Lua” e em 2016 teve quatro indicações: Melhor Música do ano, Melhor intérprete do ano, Melhor Show de Ano e sendo premiado como Melhor Compositor do Ano.
Já Zeca Baleiro nasceu em 11 de abril de 1966 em São Luís do Maranhão. Começou a carreira participando de festivais e compondo música para teatro infantil nos anos 80.
Com sua mistura de ritmos e referências musicais diversas, canções líricas e a verve afiada de humor e ironia, o cantor e compositor foi recebido com entusiasmo pelo público e imprensa quando lançou seu primeiro disco, “Por Onde Andará Stephen Fry?”, em 1997.
Ao longo destes mais de vinte anos, lançou onze discos de estúdio, cinco CDs ao vivo, nove DVDs e vários projetos especiais, em que se destacam o disco em parceria com a poeta Hilda Hilst, Ode descontínua e remota para flauta e oboé – de Ariana para Dionísio; Café no Bule, CD em parceria com Paulo Lepetit e Naná Vasconcelos; e Zoró Zureta, projeto para crianças que inclui os CDs Zoró [bichos equisitos] Vol.1 e Zureta Vol.2; um aplicativo e o dvd de animações A Viagem da Família Zoró. Também comandou o programa de tv Baile do Baleiro, que estreou em 2016 no Canal Brasil.
TN
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