17/02/2021

AUXÍLIO EMERGENCIAL: NÚMERO DE BENEFICIÁRIOS PODE REDUZIR A METADE

Auxílio emergencial: pente-fino pode reduzir à metade número de beneficiários

Um trabalho realizado de cruzamento de bancos de dados nos últimos 11 meses permitiu ao governo federal fazer um pente-fino e chegar ao que considera o número de pessoas que precisarão de uma nova rodada do auxílio emergencial: aproximadamente 33 milhões de brasileiros, entre eles, os 14 milhões que já estão no Bolsa Família. As informações são do blog da Ana Flor, no G1.

A primeira rodada, iniciada em abril de 2020, chegou a mais de 65 milhões de pessoas. Na segunda rodada, a partir de setembro, já eram cerca de 57 milhões.

O cruzamento foi feito com a utilização de 11 bases de dados e de uma plataforma desenvolvida pelas secretarias de Governo Digital e de Previdência e Trabalho.

Fontes do Ministério da Economia e do Ministério da Cidadania ouvidas pelo blog dizem que o novo banco de dados ainda deve ser usado para aprimorar o Bolsa Família e para ampliar programas de emprego. A nova base também será usada para outros programas de renda e de emprego que venham a surgir. 

Entre os bancos de dados utilizados estão os do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Microempreendedor Individual (MEI) e Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Apenas pelo CPF, é possível identificar se uma pessoa é servidora pública, militar, aposentada, pensionista, empresária e quem são seus dependentes no Imposto de Renda.

O valor que será pago na nova rodada do auxílio emergencial e a duração ainda não estão definidos. A negociação entre governo e Congresso Nacional até o momento é de 3 a 4 parcelas de R$ 250. A ideia é que o programa volte a ser pago a partir de março.

Blog da Ana Flor/G1

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