Idosa do RN coleciona 6 mil santinhos de luto de personalidades, pessoas comuns e até de animais; material é exposto neste Dia de Finados

Com a grande quantidade do material, ela decidiu fazer neste sábado (2), Dia de Finados, uma exposição na própria casa. Assim, o local estará aberto para visitantes do município e curiosos até segunda-feira (4).
Carminha explicou que se tornar colecionadora dos santinhos não foi algo planejado. “Eu ia às missas toda semana, recebia um e ia guardando. Quando percebi, já tinha muitos deles em casa”, contou ao G1.
Sobre o fato de algumas pessoas acharem a coleção de santinhos “estranha”, ela reforça que se trata de um material de memória. “Quando me perguntam sobre essa coleção, sempre digo que as fotos dessas pessoas são delas vivas, é uma lembrança”, diz.
Ela conta que é fácil e há espaço suficiente para guardar todo o material em casa. Mas é sempre um sufoco para organizar para exposição – essa vai ser a primeira que ela promove o evento nos últimos sete anos. “São mais de três dias para deixar tudo organizado”, explica.
Há santinhos de toda a parte do Brasil, como no caso de Tancredo Neves. Isso porque desde que começou a oficialmente colecionar, amigos passaram a enviar os que tinham e os que conseguiam para ela. “Tem uma amiga que só me manda acima de 100”, brinca.
Entre os santinhos de pessoas públicas, estão o do humorista Espanta, Frei Damião, do ex-bispo do RN Dom Nivaldo Monte e do político potiguar Aluízio Alves. Também há várias memórias de animais de estimação, como cachorros e papagaios.
G1
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