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17/07/2025

CULTURA: LANÇAMENTO DO LIVRO 'NÓS, ELES E O MOVIMENTO ESTUDANTIL 45 ANOS'

Lançamento de “Nós, Eles e o Movimento Estudantil: 45 Anos” Reúne Gerações em Evento Histórico em Natal

   No próximo dia 31 de julho, a Pinacoteca do Estado, antigo Palácio do Governo, será palco do lançamento do livro "Nós, Eles e o Movimento Estudantil: 45 Anos", uma obra que reúne relatos, reflexões e memórias de mais de uma centena de lideranças estudantis que ajudaram a moldar o cenário político e social nas últimas décadas.

Assinado por Marcelo Justino, ex-presidente da UMES, e David Lemos, ex-presidente da APES/RN, o livro é descrito pelos autores como “um tributo à resistência, à luta e à força da juventude organizada”. A publicação é fruto de uma extensa pesquisa documental e entrevistas com figuras marcantes do ativismo estudantil, em nível local e nacional.

“Reunimos vozes que muitas vezes ficaram à margem da história oficial, mas que foram fundamentais em momentos cruciais do país. Este livro é sobre essas pessoas, sobre nós, sobre o poder da mobilização coletiva”, destaca Marcelo Justino.

Para David Lemos, a obra “é uma tentativa de devolver protagonismo a uma geração que, mesmo sob repressão, soube gritar, marchar e construir pontes para o futuro”.

O evento de lançamento será realizado a partir das 18h, com coffee break, show ao vivo e momentos de autógrafos. A expectativa é de reunir antigos militantes, educadores, estudantes, autoridades e interessados pela memória política e social brasileira.

Além de resgatar a memória de um período decisivo da juventude brasileira, o projeto também cumpre um papel social. Parte da arrecadação com a venda dos exemplares será destinada ao CEASUC – Centro de Ação e Sustentabilidade Comunitária, instituição que desenvolve projetos sociais e ambientais em comunidades de Natal e região metropolitana.

A obra já está disponível em pré-venda, em edição especial e tiragem limitada. Os exemplares podem ser reservados pelos números: (84) 9.8752-1278 ou (84) 9.9135-7337.

Mais que um registro histórico, "Nós, Eles e o Movimento Estudantil: 45 Anos" pretende ser um legado para as novas gerações, uma ponte entre passado e presente na construção de uma cidadania ativa e consciente.

Serviço:

O quê: Lançamento do livro "Nós, Eles e o Movimento Estudantil: 45 Anos"

Quando: 31 de julho de 2025 (quinta-feira), às 18h

Onde: Pinacoteca do Estado (Antigo Palácio do Governo)

Atividades: Coffee break + show ao vivo

Pré-venda: Edição especial (quantidade limitada)

Contatos: (84) 9.8752-1278 | (84) 9.9135-7337

Ação Social: Parte da arrecadação será doada ao CEASUC – Centro de Ação e Sustentabilidade Comunitária.

04/03/2025

OSCAR: VITÓRIA DO FILME 'EU AINDA ESTOU AQUI' É CRITICADA POR INSTITUTO BRASILEIRO

Instituto lamenta vitória de “Eu Ainda Estou Aqui” no Oscar e critica premiação

O Instituto Brasil Pela Liberdade divulgou uma nota pública manifestando profundo descontentamento com a vitória do filme Eu Ainda Estou Aqui na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. Segundo o comunicado, a obra representa uma “clara agenda de propaganda comunista” e simboliza um “triunfo amargo” para aqueles que se opõem ao uso da cultura como ferramenta ideológica.

Na nota, o instituto critica a premiação por, supostamente, transformar um momento de reconhecimento artístico em um mecanismo de influência política. O comunicado também expressa preocupação com a possibilidade de que o filme passe a ser exibido de forma obrigatória em escolas e universidades, o que, segundo a entidade, limitaria o espaço para questionamentos e reflexões críticas – confira abaixo:

Foto: Reprodução/X



Ainda segundo o instituto, Eu Ainda Estou Aqui não seria apenas um filme, mas sim um “símbolo do avanço silencioso de uma máquina ideológica que sufoca a diversidade de ideias e a autonomia individual”. O texto lamenta não apenas o prêmio, mas também o impacto que essa vitória teria no cenário cultural e político do Brasil.

BG

03/03/2025

OSCAR DE MELHOR FILME INTERNACIONAL FICOU PARA O BRASILEIRO 'AINDA ESTOU AQUI'

Ainda Estou Aqui vence o Oscar de Melhor Filme Internacional

O filme brasileiro Ainda Estou Aqui venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional na cerimônia realizada neste domingo (2). A produção superou concorrentes como Emilia Pérez, A Garota da Agulha, A Semente do Fruto Sagrado e Flow.

Esta é a primeira vitória do Brasil na categoria, que não tinha indicações desde Central do Brasil, em 1999. O longa também concorreu a Melhor Filme e Melhor Atriz, com Fernanda Torres.

Dirigido por Walter Salles, Ainda Estou Aqui é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e conta a trajetória de Eunice Paiva na busca pelo marido, Rubens Paiva, desaparecido durante o regime militar.

21/12/2024

FIART 2025 EM NATAL TERÁ TÍTULO ESPECIAL

Com 30 anos de história, FIART chega em 2025 com o título de Patrimônio Cultural e Imaterial do RN

Em 2025, a Feira Internacional de Artesanato (FIART) comemora 30 anos de história e consolidação no calendário de grandes feiras do Brasil. O evento, realizado no Centro de Convenções de Natal, de 24 de janeiro a 02 de fevereiro, também celebra o título de Patrimônio Cultural e Imaterial do Rio Grande do Norte, concedido por um projeto de lei do Deputado Hermano Morais e sancionado pela Governadora Fátima Bezerra.

Conhecida por sua diversidade cultural, a FIART é um mosaico de sotaques e idiomas, onde as cores e formas artesanais permitem ao público viajar pelo mundo sem sair do lugar. Com a promessa de ser a maior edição da história, Neiwaldo Guedes, idealizador da FIART, destaca o compromisso da organização em proporcionar aos visitantes um evento repleto de sensações, encantamentos e um leque ampliado de opções de artesanato e cultura. “Estamos empolgados e trabalhando muito para entregarmos uma FIART inesquecível. O nosso intuito é fazer com que o visitante usufrua de todos os espaços e saia de lá com pensamentos e vivências ainda mais enriquecedoras ”, afirma Neiwaldo Guedes.

Sob o lema “O futuro e o passado se encontram na arte de criar”, a FIART 2025 busca reafirmar sua força e magnitude. É uma Feira que vai além e oferece também uma programação diversificada que inclui ações e uma troca histórico-cultural imensurável com o Festival FIART Cultural.

O Festival Fiart Cultural dedica-se a ser um verdadeiro palco para a cultura popular, um espaço de reconhecimento e valorização para os diversos artistas que empenham sua energia em aproximar a arte do povo, além de salvaguardar as tradições. O festival se propõe a ser um ambiente de grande diversidade cultural, acolhendo desde os brincantes até aqueles que fazem a música de barzinho, presente no dia a dia das pessoas.

Cumprindo sua missão, o Festival Fiart Cultural coloca em evidência as artes potiguares nas mais diversas linguagens, abrangendo literatura, dança, música e manifestações das tradições populares de todos os tempos, sempre com um olhar atento e conectado à atualidade.

27/01/2024

VISITANDO OS AMIGOS TALENTOSOS CERAMIRINENSES NA 29ª FIART

Talento de sobra..... 


Virou costume essa parada obrigatória todos os anos na Fiart visitando essas feras. Tudo o que se falar a respeito desse time é pouco. Talentosos em tudo que fazem. Artes diferentes, mas são Artes.

São grandes, não só no talento, mas como artistas e pessoas que se respeitam.

Acho incrível isso, nenhum tenta derrubar o outro para tirar qualquer tipo de proveito. Realmente eles são grandes, e para ser grande precisa-se de talento, e isso eles tem de sobra.

Parabéns a estes grandes amigos, artistas e seres humanos!

Mestre Santana com a madeira na mão ele faz o impossível. 
É dele a menor ceia do mundo.
Precisa dizer mais alguma coisa?


As mãos mágicas do Mestre Etevaldo permanecem vivas
no talento do seu filho Edvaldo Santiago.
Obras incríveis feitas com barro que só vendo para acreditar.
O filho não decepcionou o pai.


O internacional Ojuara é aquele cara que brinca fazendo Arte.
Mesmo que a Arte seja uma 'merda'.
Artista irreverente, como irreverentes são suas Artes.
É tão irreverente que teve obras 'condenadas'.
O 'Bilau' do Ojuara, exposto, porém coberto!

Descobriu só para a foto.
Diz ele que não falta clientes para essas obras.
Acredito!


Grande Júlio Siqueira, dispensa comentário.
Um talento que merece mais reconhecimento.
Seus pincéis são abençoados.


Ruy Lima, o eclético, 'pinta e borda'.
Completo. Telas, livros, músicas. É um Show Man.
Se for amigo dele não pronuncie 'cagada' e 'peido' na sua frente.
Educadamente ele disse que 'defecar' e 'flatulência' soam melhor. 
Segundo ele baixaria já basta a sua altura. Vai dá a bixiga comigo.
Grande Ruy! 


O Barão, conhece a história de Ceará-Mirim/RN como poucos. Grande parte do RN e do Brasil estão conhecendo a terrinha graças a ele. Conta nossa história para os 'estrangeiros' e ainda os convidam para embriagar-se. Chibel, Pau Grande, Canelada, Varimpé, Caninha do Barão, são algumas cachaças produzidas por ele e disponíveis para vendas. Experimentei Chibel. Recomendo! Mas se preferir Pau Grande ou Varimpé, fique a vontade!

30/10/2023

LEI PAULO GUSTAVO: SEGUNDO MENOR REPASSE NA REGIÃO NORDESTE FICA COM O RN

Rio Grande do Norte tem segundo menor repasse do Nordeste na Lei Paulo Gustavo

Dos R$ 3,8 bilhões aplicados pelo Governo Federal para viabilizar manifestações artísticas e culturais em todo o país pela Lei Paulo Gustavo, R$ 73,6 milhões serão investidos no Rio Grande do Norte. São R$ 39,7 milhões para projetos a serem executados pelo estado e R$ 33,8 milhões voltados para 167 municípios potiguares.

Na divisão entre os estados do Nordeste, Bahia lidera com R$285,6 milhões, seguido de Pernambuco (R$185 milhões), Ceará (R$177,8 milhões), Maranhão (R$146,4 milhões), Paraíba (R$88,4 milhões), Alagoas (R$75,6 milhões), Rio Grande do Norte (R$ 73,6 milhões) e por último Sergipe com R$54,4 milhões.

A Lei Paulo Gustavo tem o objetivo de ampliar o acesso à cultura, entre música, dança, pintura, escultura, cinema, fotografia e artes digitais. Estados e municípios devem assegurar mecanismos de estímulo à participação e ao protagonismo de mulheres, negros, indígenas, povos tradicionais, populações LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. A execução se dá a partir de editais, prêmios e chamamentos públicos já lançados por estados e municípios.

Os cinco municípios do RN com maior valor de repasse da Lei Paulo Gustavo são a capital, Natal, com R$ 7,3 milhões, seguida por Mossoró (R$ 2,4 milhões), Parnamirim (R$ 2,2 milhões), São Gonçalo do Amarante (R$ 892 mil) e Macaíba (R$ 720 mil).

Na divisão regional dos repasses, o Sudeste recebeu R$ 1,45 bilhão, seguido pelo Nordeste, com R$ 1,1 bilhão. Na sequência aparece o Sul, com R$ 523 milhões destinados a projetos culturais, o Norte, com R$ 424 milhões, e o Centro-Oeste, com R$ 298 milhões.

15/04/2023

SHOW 'MARAJÁ': INGRESSO PARA SHOW DE ANDREA BOCELLI CUSTA ATÉ R$ 4.620

Valor do ingresso do show de Andrea Bocelli no Brasil vira piada na web

Em meio aos anúncios de shows no Brasil, um chamou bastante atenção. Andrea Bocelli, o famoso tenor italiano, confirmou sua vinda para o país latino em 2024, mas não foi seu show que fez os holofotes recaírem sobre a notícia. Na verdade, o evento está sendo utilizado como pretexto para a discussão de elitismo e leis de acesso à cultura.

Isto porque o evento teve seus valores revelados e são impressionantes. A apresentação única acontecerá no Allianz Parque, em São Paulo, e conta com ingressos sendo vendidos por até R$4.620. Mais do que isso, o que gerou piadas foi a modalidade “meia jovem baixa renda”, em que os ingressos custam R$2.310.

É claro que os valores ressaltados são destinados aos locais mais caros do estádio, setor intitulado “Platinum”. Porém, a nomenclatura não deixa de ser absurda, uma vez que representa quase o dobro do salário mínimo com a alcunha “baixa renda”.

Andrea Bocelli já veio ao Brasil com valores altos

Essa não é a primeira vez de Andrea Bocelli no Brasil. O tenor italiano já veio ao país em outros momentos, sendo seu último show em 2018. Dois anos antes, em 2016, Bocelli chegou a performar com Anitta e Paula Fernandes em sua apresentação.

Como esperado, os shows estiveram lotados. Isso mostra que o público que atende aos eventos com Andrea Bocelli pertencem a uma classe mais alta, com grande poder aquisitivo. Dessa forma, não será surpresa encontrar o Allianz Parque lotado no próximo ano, apesar dos ingressos com valores exorbitantes.

A discussão, sempre muito válida, acerca do acesso à cultura e a restrição proposital do acesso à música clássica deve continuar ao longo dos próximos meses. O show único de Andrea Bocelli em São Paulo acontecerá no dia 26 de maio de 2024.

pleno.news

11/04/2023

LEI ROUANET - A LEI 'RABO CHEIO'

Lei Rouanet: governo eleva teto do cachê de R$ 3 mil para R$ 25 mil

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, aumentou o valor do cachê de artistas solos integrantes da Lei Rouanet. A alteração foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (11).

Em fevereiro de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reduziu o valor recebido pelos artistas. No caso de artistas solos, por exemplo, o limite por apresentação caiu de até R$ 45 mil para até R$ 3 mil; e o de empresas, de R$ 10 milhões para R$ 6 milhões.

Criada em 1991, a Lei de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet, autoriza produtores a buscarem investimento privado para financiar iniciativas culturais. Em troca, as empresas podem abater parcela do valor investido no Imposto de Renda.

A nova decisão publicada nesta terça-feira, o limite para previsão de pagamento de cachês artísticos passam a ser:

R$ 25 mil reais por apresentação, para artista, solista e modelo – antes era de R$ 3 mil;

R$ 5 mil por apresentação de músico – antes era de R$ 2,25 mil;

R$ 25 mil para o maestro ou regente, no caso de orquestra – antes era de R$ 15 mil.

Há a possibilidade de solicitar valores maiores que os determinados nesta terça, que deverão ser aprovados pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic). A comissão foi suspensa durante o governo de Bolsonaro.

Aumento no valor de captação

Outro valores relacionados ao mercado cultural também foram alterados. O governo aumentou o valor de captação dos projetos. Veja abaixo:

R$ 1 milhão para empreendedor Individual, com enquadramento Microempreendedor Individual (MEI), e para pessoa física, até quatro projetos ativos – o valor se manteve;

R$ 6 milhões para os demais enquadramentos de Empreendedor Individual, com até oito projetos ativos – antes era de R$ 4 milhões;

R$ 10 milhões para empresas, com até 16 projetos ativos – antes era de R$ 6 milhões.

As categorias dos setores artísticos também tiveram mudanças nos valores máximos a serem captados:

Curtas-metragens: R$ 300 mil – antes era R$ 200 mil;

Mostras/festivais/eventos: para primeira edição R$ 500 mil (a partir da segunda edição, o valor solicitado será limitado a maior captação realizada no mecanismo Incentivo a Projetos Culturais) – antes era R$ 400 mil;

Programas de TV: R$ 65 mil por episódio – antes era R$ 50 mil;

Programas de rádio: R$ 125 mil para programação semestral – antes era R$ 100 mil;

Sites de internet: R$ 65 mil para infraestrutura do site e R$ 190 mil para produção de conteúdo para o site – antes a infraestrutura era R$ 50 mil e produção era R$ 150 mil;

Jogos eletrônicos e aplicativos educativos e culturais: R$ 700 mil – antes era R$ 350 mil;

Websérie: R$ 30 mil por episódio – antes era de R$ 15 mil.

Foram criadas categorias específicas para média metragens. Enquanto o governo Bolsonaro definiu o valor de R$ 600 mil; a ministra da Cultura decretou o valor de R$ 800 mil para produtos com duração de até 49 minutos e R$ 1 milhão para os que durarem de 50 a 70 minutos.

Também foi criada a categoria de R$ 20 mil por episódio de podcast.

Para solicitar os valores, o Salic (Sistema de Acesso às Leis de Incentivo à Cultura), plataforma onde os proponentes cadastram suas propostas, ficará disponível a partir desta terça. O site é onde ocorrem todos os processos até a captação do valor: inscrição da proposta; aprovação; execução e prestação de contas.

Vale destacar que caso um projeto contemple mais de um produto audiovisual, o valor total do projeto corresponderá a soma dos produtos, respeitados os limites previstos.

Por G1.

06/04/2023

'CIDADE DO FORRÓ' É CONSTRUÍDA POR DORGIVAL DANTAS EM OLHO D'ÁGUA DO BORGES

Dorgival Dantas constrói 'Cidade do Forró' em Olho D’Água do Borges

Um espaço construído para valorizar a cultura nordestina, além de ter importância para a economia e o turismo. Com essa proposta, o cantor Dorgival Dantas tirou uma ideia da cabeça e está praticamente concluindo a construção da Cidade do Forró, em Olho D’Água do Borges.

A escolha por Olho D’Água, região Oeste do Rio Grande do Norte, não foi à toa: Dorgival nasceu, se criou e atualmente reside lá com sua família. Agora, a ideia dele é ter um espaço para valorizar o forró e a cultura que existe no interior do estado.

Com uma cenografia que relembra os municípios do interior na década de 1940, a Cidade do Forró nasce como um espaço não só para shows como também para outros eventos. O andamento das obras está bem adiantado e a expectativa é que o local seja inaugurado no dia 27 de maio.

E o pensamento de Dorgival com isso é não só valorizar sua cidade, mas incrementar setores importantes na cadeia econômica como o turismo e entretenimento mexendo com a economia de muitas cidades da região.

04/02/2023

A PICANHA DE CHICO, CAETANO, GIL E CIA TÁ GARANTIDA ATÉ DEMAIS

Governo vai alterar Rouanet e aumentar cachê de artistas, reduzido sob Bolsonaro

O Ministério da Cultura planeja publicar um decreto no dia 15 de fevereiro desfazendo algumas das mudanças que o governo Bolsonaro fez na Lei Rouanet, o principal mecanismo de fomento da cultura do Brasil.

Fontes ouvidas pela reportagem, sob condição de anonimato, dizem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende fazer uma cerimônia em Brasília para apresentar o novo decreto e as ações do Ministério da Cultura.

Uma das principais mudanças será fortalecer a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, a Cnic, que chegou a ser paralisada sob Bolsonaro. Criado em 1991 junto com a Lei Rouanet, o colegiado tem como objetivo avaliar se os projetos apresentados estão aptos ou não a captar recursos por meio da medida.

O órgão é formado por 21 membros, que representam a sociedade civil. Eles trabalham de forma voluntária para garantir transparência na aprovação dos projetos.

Apesar de sua importância, a Cnic foi desativada em 2021, durante a gestão do ex-secretário de Cultura Mario Frias. Com isso, coube ao ex-policial militar André Porciúncula, que não tem experiência na área, decidir sozinho quais projetos poderiam ou não captar recursos.

O colegiado voltou a funcionar em janeiro de 2022, mas como um órgão que analisa recursos de quem não foi autorizado a captar dinheiro por meio da Rouanet. Na prática, a Cnic ficou sem seu caráter consultivo, função que o novo decreto deve devolver. O comissão poderá, inclusive, opinar sobre o teto de captação dos projetos.

Um mês depois que o decreto for publicado, a expectativa é que seja divulgada uma instrução normativa aumentando o cachê dos artistas, que o governo Bolsonaro diminuiu de R$ 45 mil para R$ 3 mil no ano passado. O teto de captação dos projetos também deve aumentar.

Saiba quais artistas e eventos já tiveram o uso da Lei Rouanet liberado neste ano O historiador Danilo César, integrante da Frente Ampla em Defesa da Cultura SP, diz ser fundamental fortalecer o setor cultural por meio da Rouanet. “É um incentivo para que empresas e bancos invistam em negócios culturais. A lei é importante para que recursos públicos cheguem de forma indireta nessa cadeia produtiva por meio da renúncia fiscal.”

Ele diz ainda que a cultura recebe pouco incentivo fiscal, embora seja um setor importante da economia.

“A grande maioria dos trabalhadores da cultura têm dificuldade para conseguir um trabalho estável. A perspectiva de aposentadoria para artistas no Brasil é coisa rara. A gente precisa de muito mais incentivo e mais recurso, porque investir na cultua é de interesse público “, afirma ele.

ENTENDA COMO A LEI ROUANET FUNCIONA

Sancionada em 1991, a Lei Rouanet permite que artistas possam captar recursos com empresas e pessoas físicas que estejam dispostas a patrocinar projetos culturais.

Em contrapartida, o valor direcionado à cultura é abatido totalmente ou parcialmente do imposto de renda do patrocinador, num mecanismo conhecido como renúncia fiscal.

Ou seja, os recursos que seriam pagos ao Estado por meio de impostos são direcionados para estimular a atividade cultural, setor que empregava em 2020 quase 5 milhões de pessoas, segunda dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.

No entanto, mesmo que um projeto tenha sido aprovado, isso não quer dizer que ele conseguirá a totalidade dos recursos. Isso porque o proponente precisa bater na porta dos patrocinadores, que nem sempre estão dispostos a pagar o valor integral.

Além disso, um dos requisitos para a aprovação de um projeto é a necessidade de apresentar uma contrapartida social. Isso quer dizer que a obra precisa beneficiar de alguma forma o setor cultural.

No caso dos dois musicais da atriz Claudia Raia –projetos que viraram alvo de polêmica nas redes sociais recentemente– a contrapartida proposta foi uma atividade formativa de 40 horas para atores sobre artes cênicas e o mercado profissional.

MATHEUS ROCHA – RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

30/01/2023

A 28ª FIART DE NATAL ENCERROU NESTE DOMINGO (29)

FIART entrega premiação do Festival Parafolclórico e encerrou neste domingo (29)

A Feira Internacional de Artesanato – FIART, que aconteceu até este domingo (29), no Centro de Convenções de Natal, realizou na noite de sábado (28) a premiação da 21ª edição do Festival Parafolclórico, dentro da programação do Festival FIART Cultural. A FIART encerrou a programação cultural, com atrações de peso e muita diversão. Na programação deste domingo, destaque para a Batalha de Breaking e a banda Forró Meirão.

O 1º lugar foi para o grupo Caboclos do Mestre Bebé (RN), que recebeu o prêmio de R$ 3 mil reais; o 2º lugar ficou para o Grupo Eita de Projeções Folclóricas (PB), com premiação de R$ 1,5 mil reais; o 3º lugar foi conquistado pelo Grupo de Xaxado Estrelas do Cangaço (RN), com valor de R$ 1 mil reais; e o 4º lugar para o Grupo de Cultura Popular Sementes Paraibanas (PB), com valor de R$ 500,00.

O Festival Fiart Cultural é dedicado a ser um palco para a cultura popular, um espaço de reconhecimento para os diversos artistas que dedicam sua energia para “estar onde o povo está” e também para salvaguardar nossas tradições.

Durante os 10 dias da FIART foram mais de mil artistas e brincantes se apresentando para o público diário de aproximadamente 5 mil pessoas.

A FIART é uma realização do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, com o patrocínio da Prefeitura de Natal e da Unimed Natal, através da Lei Municipal Djalma Maranhão, além do apoio do Sebrae/RN e organização da Espacial Eventos. Toda a programação cultural tem o incentivo da Lei Municipal Djalma Maranhão, com patrocínio da Prefeitura do Natal e Unimed Natal.

A programação do Festival FIART Cultural integra quatro ações: Ação 1: Mostra de Arte e Cultura: com Mostra de Cordel, Mostra de Bandas, Mostra de João Redondo (Mamulengo), Batalha de Breaking e apresentações de dança e música durante todos os dias da FIART; Ação 2 – Festival Parafolclórico (Competitivo) que está em sua 21ª edição e Mostra de Grupos Folclóricos em parceria com as Prefeituras; Ação 3 – Salão “O melhor do artesanato potiguar” e Ação 4 – Seminário Nacional de Cultura Popular: Tradições, Ancestralidade e Identidade Cultural.

Neste domingo (29), a programação cultural encerrou com: Gilson Forró de Extremoz; Cordelista Clara Bezerra; DJ Jhow; Batalha de Breaking; Grupo Camarão Crew; Anúncio do Prêmio Vitrine e Forró Meirão. 

FARRA DA ROUANET: VEJA ALGUNS 'POBRES COITADOS' QUE VÃO RECEBER GENEROSAS AJUDAS

De Claudia Raia à Oktoberfest: quem receberá dinheiro da Lei Rouanet

Até domingo (29.jan.2023), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou 595 projetos culturais aprovados pela Lei Rouanet (Lei 8.313/1991), somando R$ 608 milhões para a sua execução. A lei permite que empresas e cidadãos que apoiem ações culturais deduzam parte do Imposto de Renda e destinem o valor às propostas.

Entre os projetos aprovados, há iniciativas voltadas para nas áreas de música, teatro, literatura, eventos e restauração de museus e patrimônios tombados. No entanto, as propostas publicadas no DOU (Diário Oficial da União) não serão totalmente executadas em 2023. Este ano servirá, principalmente, para a captação do dinheiro por meio da lei.

Leia no infográfico quantos projetos são de cada área:



Em entrevista ao Poder360, o secretário de Fomento e Economia da Cultura, Henilton Menezes, diz que nem todos os projetos foram aprovados pelo governo Lula: “Alguns já estavam com a análise pronta, outros estavam na metade e outros a gente fez a análise. Foram quase 5.000”.

Um dos projetos aprovados que recebeu divulgação significativa na imprensa são 2 musicais da atriz Claudia Raia, que irão captar R$ 5 milhões. A proposta foi criticada nas redes sociais por nomes ligados ao bolsonarismo, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, e a atriz Regina Duarte.

No entanto, o projeto envolvendo 2 musicais de Claudia Raia é apenas 1 de quase 600 iniciativas aprovadas. O Poder360 compilou de maneira meticulosa todos os 595 projetos. Há outros espetáculos, exposições em homenagem a artistas, festivais, revitalizações e feiras agropecuárias. Eis alguns destaques:

  • Disney – Disney On Ice e Disney, Magia e Sinfonia;
  • exposições – 3 em homenagem à Frida Kahlo, um sobre Monet e outro de Santos Dumont;
  • musicais – Belchior, Alceu Valença, Charles Chaplin e “American Idiota” (do grupo Green Day);
  • festivais – duas versões da tradicional Oktoberfest, em SP e no RS;
  • revitalizações – palco do Theatro Municipal do Rio e a iluminação do Obelisco, em São Paulo.


Poder360

27/01/2023

28ª FIART EM NATAL - ÚLTIMOS DIAS - VISITE

Últimos dias da FIART, uma das maiores feiras de arte e cultura do Brasil

A 28ª edição da Feira Internacional de Artesanato – FIART começou na sexta-feira (20), no Centro de Convenções de Natal. O evento segue até o dia 29 de janeiro, sempre das 16h às 22h, com ampla programação. Artesãos potiguares, de outros estados brasileiros e de outros países estarão distribuídos em 320 estandes, expondo e comercializando seus produtos. Além de artesanato, a FIART vai oferecer um pavilhão exclusivo para a agricultura familiar.

Os visitantes ainda poderão aproveitar o stand da Rota da Cerveja,
idealizado pelo Sebrae/RN, que conta todo dia com uma cervejaria
diferente, mas todas do RN, cada uma trazendo sua peculiaridade nos
sabores.

Além disso tudo, a 28ª FIART conta com um palco com programação
repleto de atrações culturais. O Festival Fiart Cultural é dedicado a ser, um
espaço de reconhecimento para os diversos artistas regionais que
salvaguardam nossas tradições.

A FIART é uma realização do Governo do Estado do Rio Grande do Norte,
com o patrocínio da Prefeitura de Natal e da Unimed Natal, através da Lei
Municipal Djalma Maranhão, além do apoio do Sebrae/RN e organização
da Espacial Eventos. Toda a programação cultural tem o incentivo da Lei
Municipal Djalma Maranhão, com patrocínio da Prefeitura do Natal e
Unimed Natal.

Não perca essa oportunidade. Vá prestigiar o comércio, arte e cultura. Visite
a Fiart!

Informações:
Quando: De 20 a 29 de janeiro de 2023
Que horas: Das 16h às 22h
Onde: Centro de Convenções de Natal

27/12/2022

CULTURA: A ELITE CAVIAR ESTÁ DE 'RABO CHEIO' - JÁ OS ARTISTAS HUMILDES.....

Ministério da Cultura terá orçamento recorde de mais de R$ 10 bilhões em 2023

O Ministério da Cultura terá um orçamento recorde no próximo ano. A aprovação do Orçamento de 2023, já garantiu R$ 5,7 bilhões para a área. A esse valor se somam R$ 3,8 bilhões da Lei Paulo Gustavo, R$ 1,2 bilhão para a Condecine, contribuição que financia a atividade cinematográfica do país e foi posta em xeque neste ano, e o teto de incentivo da Lei Rouanet.

As cifras juntas chegam a mais de R$ 10 bilhões, valor histórico para a pasta. O número é ainda mais comemorado após os últimos quatro anos de estrangulamento da área —o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro reservou R$ 2,1 bilhões para a pasta, número que caiu para R$ 1,67 bilhão neste ano.

Margareth Menezes, que vai comandar a ainda Secretaria Especial da Cultura, comemorou as cifras nas redes sociais. “Graças à sensibilidade do presidente Lula, que identificou no setor cultural uma força econômica, e reafirmando a importância que esse setor terá em seu governo, como gerador de emprego e renda. Em 2023 a cultura e as artes terão orçamento garantido”, escreveu ela.

Os R$ 5,7 bilhões do Orçamento serão destinados à reconstrução do Ministério da Cultura —reduzido a uma secretaria do Ministério do Turismo no governo Bolsonaro— e ao cumprimento da Lei Aldir Blanc 2, segundo a equipe de transição do futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Aprovada neste ano, a legislação garante R$ 3 bilhões de repasse da União para estados e municípios.

A deputada Jandira Feghali, do PCdoB, porém, demonstrou preocupação com inconsistências na alocação dos recursos no Orçamento. Ela afirma que o relatório final aprovado no Congresso destina, erroneamente, R$ 2 bilhões que deveriam ser da Aldir Blanc ao FSA, o Fundo Setorial do Audiovisual.

“Terminamos de votar a PEC na quarta, ele apresentou o relatório final ontem de manhã. Quando olhei o relatório, o dinheiro da Aldir Blanc estava no Fundo Setorial do Audiovisual”, diz a deputada, em entrevista.

Se os recursos não forem realocados, haveria uma disparidade de investimento no setor audiovisual, que já se beneficia da Lei Paulo Gustavo. “Tem que remanejar para as despesas de fomento, para descentralizar na Aldir Blanc”, afirma Feghali.

Para reverter o problema, é necessária a apresentação de uma portaria para realocar os recursos. É um procedimento burocrático simples, segundo o secretário de Cultura do PT e futuro secretário-executivo da pasta, Márcio Tavares.

Tavares afirma que, quando a proposta orçamentária foi enviada, não havia garantia de aprovação dos valores extras no audiovisual, e era necessário prever recursos para a Lei Paulo Gustavo. “Não é um erro”, afirma. “O importante é o que conseguimos, que são os recursos.”

Tavares garante que o ministério vai trabalhar para a execução das duas leis. “É uma portaria que nós vamos fazer”, diz. “Existe o compromisso com a portaria e com a Lei Aldir Blanc 2.”

Folha de São Paulo

08/06/2022

CULTURA: NÍSIA FLORESTA/RN RECEBE FESTIVAL LITERÁRIO

Programação reúne escritores locais e nacionais



O município de Nísia Floresta vai sediar na próxima semana, a terceira edição do Festival Literário que homenageia a escritora e primeira feminista da América Latina, Nísia Floresta. O evento é totalmente gratuito e vai acontecer nos dias 09 e 10 de junho, no Museu que leva o nome da escritora e no corredor cultural que será montado no Centro da cidade.

Durante a programação vão acontecer exposições, mostras interativas, exibição de filmes baseados em obras literárias, contação de histórias, palestras e rodas de conversa com vários escritores locais e nacionais. Além disso, o festival abre espaço para o lançamento de livros e realiza uma feira onde o visitante poderá adquirir as mais diversas obras. “Os espaços onde o festival acontece vão trazer momentos para estimular o consumo de obras literárias, o debate crítico e a ampliação do gosto e o hábito da leitura” – comenta Talita Barbosa, coordenadora do Museu Nísia Floresta.

O evento também contará com apresentações de grupos culturais como o boi-de-reis, carimbó, coco de roda, a Orquestra Sanfônica do Museu do Vaqueiro, entre outros. Esse conjunto de atividades, a mobilização social e todas as linguagens que ele vai trabalhar torna-se de grande importância para a valorização da diversidade literária e cultural brasileira.

Um dos nomes confirmados para o festival deste ano é da escritora Constância Lima Duarte, que é referência nos estudos sobre a vida e a obra de Nísia Floresta. Durante a programação, ela vai participar do lançamento de dois livros. Um deles é da própria Nísia Floresta, que foi reeditado pleo museu que leva o nome da feminista. ‘Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens’ foi escrito por Nísia em 1832 e nessa reedição, Constância tem participação na pesquisa, no prefácio e nas notas bibliográficas.

Segundo Raimundo Melo, que é coordenador do Festival Literário de Nísia Floresta, o evento se consolidou nos últimos anos como a maior atividade cultural e educativa do município e também é uma referência para o Rio Grande do Norte. “O objetivo ao longo dos anos tem sido o de estimular a difusão da produção literária brasileira e potiguar, realizar intercâmbio entre escritores, estudiosos, professores, alunos e o público em geral”, disse ele.

O Festival Literário de Nísia Floresta é uma iniciativa do Museu Nísia Floresta, do Centro de Documentação e Comunicação Popular e da Rede Potiguar de Televisão Educativa e Cultural – RPTV. O evento conta ainda com a parceria da Secretaria Estadual de Educação e Cultura do RN, da Fundação José Augusto, Rede de Pontos de Memória e Museus Comunitários do RN, Pontão de Cultura e Comunicação e da Prefeitura de Nísia Floresta através das Secretaria Municipais de Cultura e Turismo e da Educação.

Serviço

Evento: Festival Literário de Nísia Floresta

Onde: Museu Nísia Floresta

Quando: 09 e 10 de junho de 2022


Contatos

Raimundo Melo – 99950-4984

Talita Barbosa – 98762-2916

24/02/2022

CULTURA: LEI PAULO GUSTAVO É APROVADA PELA CÂMARA (R$ 3,8 BILHÕES)

Câmara aprova Lei Paulo Gustavo, com R$ 3,8 bilhões para cultura

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (24), por 411 votos a 27, o Projeto de Lei Complementar (PLP) que libera R$ 3,862 bilhões para amenizar os efeitos econômicos e sociais da pandemia de covid-19 no setor cultural do Brasil. A proposta foi apelidada de Lei Paulo Gustavo em homenagem ao ator e comediante que morreu em decorrência de complicações da covid-19 no ano passado. Os deputados agora analisam os destaques ao texto.

O texto, que já havia sido aprovado no Senado Federal em novembro de 2021, foi proposto pela bancada do PT no Senado e relatado pelo deputado José Guimarães (PT-CE). O projeto trata de apoio financeiro da União aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para garantir ações emergenciais voltadas ao setor cultural.

A proposta altera a Lei de Responsabilidade Fiscal para não contabilizar na meta de resultado primário as transferências federais aos demais entes da Federação para enfrentamento das consequências sociais e econômicas no setor cultural decorrentes da pandemia e também a Lei nº 8.313/1991, para atribuir outras fontes de recursos ao Fundo Nacional da Cultura (FNC).

Direcionamentos

Do total, R$ 2,79 bilhões deverão ser destinados para ações no setor audiovisual e R$ 1,06 bilhões para ações emergenciais no setor cultural por meio de editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor.

O repasse dos recursos pela União deverá ocorrer em, no máximo, 90 dias após a publicação da lei. Mas, estados e municípios que receberem recursos deverão se comprometer em fortalecer os sistemas de cultura existentes ou implantá-los nas localidades em que esses sistemas não existam, instituindo conselhos, planos e fundos.

A execução dos recursos repassados poderá ser feita até 31 de dezembro de 2022, mas, se houver algum impedimento em razão de ser ano eleitoral, o prazo será automaticamente prorrogado pelo mesmo período no qual não foi possível usar o dinheiro.

22/06/2021

LEI ALDIR BLANC: SECRETARIA DE CULTURA DEVE INJETAR R$ 408 MILHÕES NO 2º SEMESTRE

Governo Federal celebra sucesso na entrega de recursos da Lei Aldir Blanc aos estados e municípios; Secretaria de Cultura deve injetar R$ 408 milhões no setor de eventos a partir do 2º semestre

Secretário especial de Cultura, Mario Frias, disse que a secretaria, vinculada ao Ministério do Turismo, vai criar uma linha de crédito, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para injetar R$ 408 milhões no mercado para ajudar o setor de eventos a partir do segundo semestre. “O mercado [cultural] foi dizimado [com a pandemia] e a gente corre o sério risco de não se recuperar se a gente não fizer alguma coisa”, disse.

Frias destacou que o mercado cultural movimenta 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB – soma de todos os bens e serviços produzidos no país) do Brasil. “Não é uma questão de se é bonitinho, ou se eu gosto ou não gosto. É um mercado real e a gente não pode abandonar”, disse. O secretário participou nesta segunda-feira (21) do programa Sem Censura da TV Brasil e falou também de seu trabalho à frente da secretaria, do apoio ao setor de games, da descentralização da cultura, da Cinemateca Brasileira e do Projeto de Lei Paulo Gustavo, que está em tramitação no Congresso Nacional e que amplia os efeitos da Lei Aldir Blanc.

Sobre a Lei Aldir Blanc, Frias disse que a responsabilidade do governo federal foi cumprida a risca. “A gente trabalhou nos incisos para entrega desses R$ 3 bilhões da Lei Aldir Blanc, então a gente fez essa distribuição para 4.176 municípios e 26 estados e o Distrito Federal em menos de 50 dias, então o governo federal está de parabéns por todo o profissionalismo, toda a transparência que ele agiu na entrega desses recursos para os estados e municípios”, disse.

O secretário explicou que, dos R$ 3 bilhões, R$ 1,5 bilhão foi para estados e R$ 1,5 bilhão para municípios, mas que os recursos estavam vinculados à Lei do Orçamento Anual (LOA) de 2020. “O governo federal fez essa distribuição com a intenção de chegar ao maior número de artistas possíveis no Brasil. As pessoas tinham que empenhar essas verbas em 2020 e executar elas em 2020 também. Daí a gente teve eleição, teve uma série de coisas, e R$ 1 bilhão não conseguiu ser executado. O que o governo fez, se você empenhou esse dinheiro em 2020, vamos permitir que você execute em 2021 e preste contas em 2022”, disse.

Frias acrescentou que os conteúdos para onde os recursos da Lei Rouanet foram destinados, não foram de responsabilidade do governo federal. A responsabilidade da definição de conteúdos para essa verba ficou a cargo de estados e municípios. “Então eu, Mário, se você me perguntar, eu não fiquei satisfeito 100% com a destinação dessas verbas. Algumas coisas que eu não concordo aconteceram com essas verbas”, disse.

Agência Brasil