21/12/2025

RELATÓRIO SOBRE MAURO CID É ENCAMINHADO PELO EXÉRCITO PARA MORAES

Exército responde Moraes sobre Mauro Cid

O Exército Brasileiro encaminhou ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes um relatório com informações sobre armas de fogo e registros vinculados ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A manifestação ocorre após determinação do magistrado para a suspensão de todos os documentos de porte de arma e certificados de registro em nome do militar.

A ordem de Moraes incluiu autorizações relacionadas a atividades de Colecionador, Atirador e Caçador. Diante disso, a corporação realizou consulta ao Sistema de Gerenciamento Militar de Armas, o SIGMA, e informou que Mauro Cid não possui certificado ativo como CAC.

Apesar disso, o sistema apontou que existem três armas de fogo registradas em nome do tenente-coronel como acervo de cidadão.

Segundo o Exército, esses armamentos estão sob custódia da própria corporação desde maio de 2023, período em que Mauro Cid foi preso pela Polícia Federal no inquérito que apurou a falsificação de cartões de vacinação de Jair Bolsonaro e de familiares.

“As referidas armas, juntamente com os respectivos Certificados de Registro de Arma de Fogo (CRAF), foram apreendidas pela Polícia Federal em 3 de maio de 2023, durante o cumprimento do Mandado de Busca e Apreensão referente à Petição nº 10.405/DF, e encontram-se, atualmente, sob cautela do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB).”

Entre os itens apreendidos estão uma pistola Glock de quinta geração, calibre 9 mm, acompanhada de três carregadores e 32 munições. Também constam uma pistola Vektor, calibre 9 mm, de fabricação sul africana, com dois carregadores e 30 munições, além de uma pistola Colt Hartford, calibre .45, com três carregadores e 18 munições.

Mauro Cid firmou acordo de colaboração com as investigações e acabou condenado a dois anos de reclusão, em regime aberto, por tentativa de golpe de Estado. Como parte das medidas impostas pela Justiça, ele deverá cumprir restrições como a proibição de sair da comarca sem autorização judicial, não utilizar redes sociais, não deixar o país e comparecer semanalmente perante o Judiciário.

jornaldacidadeonline

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