04/11/2025

PQP: ESSA É A 'ESPECIALISTA' QUE DISSE MOBILIZAR COM UMA PEDRA UM TRAFICANTE COM UM FUZIL

Saiba quem é a “especialista” em segurança que falou em pedrada

A cientista política Jacqueline Muniz, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), atraiu os holofotes para si nos últimos dias após uma declaração polêmica sobre a megaoperação policial no Rio de Janeiro que deixou 121 mortos, incluindo quatro agentes de segurança. Durante uma entrevista, Muniz afirmou que criminosos armados com fuzis poderiam ser neutralizados até mesmo com uma pedra.

– O criminoso tá com o fuzil na mão, ele é facilmente rendido por uma pistola, até por uma pedra na cabeça. Enquanto ele tá tentando levantar o fuzil e colocar o fuzil pra atirar, alguém joga uma pedra e já derrubou o sujeito – disse.

Graduada em 1986 em Ciências Sociais pela UFF, Muniz possui um mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde apresentou, em 1992, uma dissertação intitulada “Mulher com Mulher dá Jacaré – Uma Abordagem Antropológica da Homossexualidade Feminina”.

Anos depois, em 1999, ela concluiu o doutorado em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ), da Universidade Cândido Mendes, com a tese “Ser policial é, sobretudo, uma razão de ser: cultura e cotidiano da PMERJ”.

Atualmente, ela é professora adjunta do Departamento de Segurança Pública e do Mestrado de Justiça e Segurança Pública da UFF, além de pesquisadora do Núcleo de Estudos em Conflitos e Sociedade (NECSo/IAC-UFF). Muniz também atua no curso de Tecnólogo em Segurança Pública na Fundação Centro de Ciências e Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro (CECIERJ).

Ao longo da carreira, ela já ocupou cargos públicos ligados à área de segurança, inclusive no governo do estado do Rio de Janeiro e no Ministério da Justiça. Foi, por exemplo, diretora da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro em 1999, quando o estado era governado por Anthony Garotinho.

Em seu currículo, ela afirma também ter participado da criação de políticas e instituições no Rio de Janeiro, como o Instituto de Segurança Pública (ISP/RJ) e a Corregedoria Geral Unificada das Polícias.

Já no governo federal, ela foi diretora do Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública, no Ministério da Justiça, em 2003, durante o primeiro governo Lula (PT).

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