*O ex-governador Fernando Freire foi novamente internado neste domingo (26). Segundo a direção Clínica Hospital Memorial São Francisco, o ex-político voltou devido a um novo deslocamento da prótese femoral. Na manhã desta segunda-feira (27), ele foi submetido a uma reoperação para a colocação de uma nova prótese de fêmur. O procedimento foi conduzido pelos médicos Dr. Hermann Costa Gomes e Dr. Fernando Claudino dos Santos Filho. A cirurgia acabou sem nenhuma intercorrência e, no momento, o paciente está no pós-operatório na UTI. De acordo com os médicos, a atual intervenção cirúrgica foi necessária devido ao novo deslocamento da prótese, que pode ter danificado a estrutura original ou o local da cirurgia após o incidente recente, exigindo a substituição do implante. Histórico: Fernando Freire deu entrada em nosso hospital no dia 06 de outubro de 2025, em decorrência de uma fratura de fêmur sofrida após uma queda. No dia seguinte, 07 de outubro, foi submetido a uma cirurgia para colocação de prótese, que foi concluída com sucesso. Em 14 de outubro, o paciente foi reinternado após sofrer um escorregão em sua residência, resultando no deslocamento da prótese. Naquela ocasião, foi realizado um procedimento de redução da luxação, sem necessidade de reabertura cirúrgica, o qual foi bem-sucedido. O ex-governador recebeu alta hospitalar em 17 de outubro de 2025.
*O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) obteve a condenação de quatro réus pela prática de ato de improbidade administrativa, em uma decisão resultante da Ação Civil de Improbidade Administrativa (Processo n. 0800454-73.2021.8.20.5111) movida após a deflagração das operações Combustão e Combustão II. As informações são do MPRN. A Justiça potiguar condenou o ex-prefeito Deusdete Gomes de Barros, a ex-secretária de Saúde Nataly da Cunha Felipe de Souza e os ex-secretários de Transporte e Obras Públicas Francisco Ivan de França Dias e Francisco Alex Sandro da Silva “Bão”. Eles foram responsabilizados por enriquecimento ilícito (art. 9º, XI, da Lei n. 8.429/92). A investigação apurou o abastecimento indiscriminado de veículos particulares com uso de verba pública da Prefeitura de Angicos durante os anos de 2017 e 2018. A apuração constatou a inexistência de liquidação das despesas, a ausência de indicação dos veículos abastecidos e um gasto excessivo de combustível. O Juízo da Vara Única de Angicos estabeleceu as sanções de forma individualizada, em atenção aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade. A condenação impôs, de forma geral, ressarcimento ao erário (valor a ser provado em liquidação), perda da função pública (ou aposentadoria respectiva) e proibição de contratar com o poder público pelo prazo de 10 anos. A sentença determinou, ainda, o lançamento dos nomes dos condenados no Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade Administrativa e por Ato que implique Inelegibilidade (CNCIAI) após o trânsito em julgado.
*O Comando Vermelho sofreu um duro golpe nesta terça-feira (28/10) no Complexo do Alemão, zona norte do Rio. Vídeo obtido com exclusividade pelo Metrópoles mostra pelo menos dez criminosos encurralados dentro de uma casa durante a megaoperação que entra para a história como a mais letal do estado. Nas imagens, gritos de desespero ecoam do imóvel. “Sem esculacho!” e “Vamos nos entregar!” repetem os traficantes enquanto agentes cercam o local. Minutos depois, a situação explode em uma intensa troca de tiros. Duas pessoas, identificadas como “soldados” do tráfico, foram mortas. O chão da casa ficou tomado por sangue, registrando a violência da ação. A ofensiva faz parte da Operação Contenção, que mobilizou cerca de 2,5 mil homens das polícias Civil, Militar e Federal, além do Bope e da Core, para cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes do CV. É uma resposta dura do estado à escalada da criminalidade. Desde as primeiras horas da madrugada, barricadas em chamas e tiroteios dominaram os complexos do Alemão e da Penha. Moradores relatam medo e caos, enquanto as forças de segurança avançam para restaurar a ordem em áreas tomadas pelo tráfico.
*Nesta terça-feira (28), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, se manifestou sobre a operação policial no Rio de Janeiro que deixou ao menos 64 mortos e 81 presos. Ele disse não ter recebido nenhum pedido de ajuda do governador Cláudio Castro (PL) para a ação. Mais cedo, o governador do Rio disse que o governo federal teria recusado atender pedidos de ajuda às Forças Armadas em operações policiais no estado. – Não recebi nenhum pedido do governador do Rio de Janeiro enquanto ministro de Segurança Pública para esta operação, nem ontem nem hoje – apontou. O ministro também disse que nenhuma das outras solicitações feitas por Castro foi negada e citou como exemplo solicitações de transferência de chefes de facções para presídios federais. – As forças federais não são coadjuvantes das policiais militares nem das polícias civis. Nós auxiliamos o Rio de Janeiro no que podemos. Nenhum pedido do governador Cláudio Castro até agora foi negado – afirmou. No começo do ano, o governo do RJ chegou a pedir o apoio das Forças Armadas, solicitando veículos blindados para operações policiais em áreas de risco. A informação foi confirmada por ofícios enviados ao Ministério da Defesa. No entanto, a solicitação foi negada porque condiciona o envio dos blindados a um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que depende de autorização do presidente da República.
*O Governo do Estado do Rio de Janeiro pediu apoio das Forças Armadas em janeiro de 2025, solicitando veículos blindados para operações policiais em áreas de risco. A informação foi confirmada por ofícios enviados ao Ministério da Defesa. Nesta terça-feira (28), após a operação mais letal da história do Rio, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que o estado já havia feito três pedidos de ajuda ao governo federal, mas todos foram negados. A ação nos complexos do Alemão e da Penha deixou ao menos 60 mortos. Segundo Castro, as negativas ocorreram, porque o governo federal condiciona o envio dos blindados a um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que depende de autorização do presidente da República. Ele disse que já entendeu existir uma decisão política de não fornecer os equipamentos. – Tivemos pedidos negados três vezes. Cada dia uma razão para não estar colaborando. Já entendemos haver uma política de não ceder – afirmou o governador. O Ministério da Defesa confirmou que recebeu o pedido e que um deles era sobre o caso de dezembro de 2024, quando uma oficial da Marinha foi morta no Hospital Naval Marcílio Dias. A pasta disse que a Advocacia-Geral da União avaliou que o apoio só seria possível com GLO em vigor. Durante a coletiva, Castro declarou que o Rio está “sozinho” no combate ao crime e reforçou que os policiais precisam de suporte para enfrentar facções armadas com explosivos, drones e armamento pesado.
*Policiais civis da 2ª Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Natal deflagraram, nesta terça-feira (28), a “Operação Herdeiro Oculto”, em desdobramento das investigações que apuram o homicídio do ex-prefeito de São Pedro do Potengi, interior do RN, Miguel Cabral, ocorrido no dia 03 de fevereiro de 2025, no Largo do Atheneu, bairro de Petrópolis, em Natal. A fase operacional teve como objetivo reunir novas provas sobre o possível mandante do crime e localizar o arsenal bélico pertencente à vítima, que permanece desaparecido desde o assassinato. Durante as diligências, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em diferentes endereços. Um deles na residência da viúva da vítima, em Petrópolis, diante de informações de que ela teria tentado negociar as armas desaparecidas com um de seus enteados — atualmente preso —, em troca da renúncia à parte da herança. Outro mandado foi cumprido na casa de um empresário suspeito de estar na posse das armas de Miguel Cabral. Ao final da operação, foram apreendidos aparelhos celulares, substância orgânica semelhante à maconha, R$130 mil em espécie, um fuzil, uma carabina, uma espingarda e duas pistolas. Em fases anteriores da investigação, a Polícia Civil já havia prendido os quatro executores do crime, localizados nos estados de Pernambuco e Ceará, que permanecem à disposição da Justiça. Significado da operação: o nome “Herdeiro Oculto” faz referência ao contexto familiar e patrimonial que permeia o caso, em que disputas por herança e ocultação de bens surgem como elementos centrais nas linhas investigativas conduzidas pela DHPP.

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