Megaoperação no Rio: um dos policiais civis mortos por bandidos estava na corporação há 40 dias e o outro foi promovido na segunda
A operação das forças de segurança aos complexos do Alemão e da Penha resultou nas mortes de dois policiais civis: Rodrigo Veloso Cabral e Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, conhecido como Máscara.
Pelo menos 60 pessoas morreram – 4 delas policiais – e 81 foram presas nesta terça-feira (28) em uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Esta é a operação mais letal da história do estado, segundo números confirmados pelo Palácio Guanabara.
“Máscara” entrou para a Polícia Civil em junho de 1999. A sua primeira lotação foi a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), na equipe da inspetora Marina Magessi, que faleceu em 2017.
Marcus Vinícius ganhou o apelido logo na chegada à DRE. Os policiais viram nele semelhanças com o personagem Máskara do filme estrelado pelo ator Jim Carrey.
Máscara ainda integrou a equipe da 18ª DP (Praça da Bandeira) e chefiava o Setor de Investigações, da 53ª DP (Mesquita).
Em setembro passado, um dos seus últimos trabalhos rendeu uma operação da Polícia Civil. Investigação que iniciou na 18ª DP obteve um mandado de prisão contra chefes do Comando Vermelho por roubo de veículos nas zonas norte e central da cidade e Baixada Fluminense.
Na segunda-feira (27), o policial foi promovido a comissário de polícia, o cargo máximo que um investigador pode atingir na instituição.
Outro agente tinha 40 dias na instituição
O outro policial civil morto, Rodrigo Cabral tinha menos de dois meses de polícia.
Estava lotado na 39ª DP (Pavuna), delegacia responsável por atuar numa das áreas mais violentas do Rio: os complexos do Chapadao e da Pedreira.
Além dos dois policiais civis, dois PMs foram mortos na operação, ambos do Batalhão de Operações Especiais (Bope):
- Cleiton Searafim Gonçalves
- Um agente por enquanto só identificado como Herbert
g1

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