23/09/2025

SOBRE CONDENAÇÃO E TERRORISMO DO HAMAS LULA VOLTA A MENTIR EM NY

Em NY, Lula volta a mentir sobre ‘condenação’ a terrorismo do Hamas

O presidente Lula (PT) repetiu em Nova York, nesta segunda-feira (22), a mentira de que o Brasil condenou enfaticamente os atos terroristas do Hamas contra Israel, que foram o estopim para a guerra que se estende desde que terroristas palestinos invadiram o território israelense para trucidar e sequestrar, quando mataram 1,2 mil, em 7 de outubro de 2023.

A lorota já contada por Lula em fevereiro de 2024, no Egito, foi repetida ontem nos Estados Unidos, durante discurso do petista na Conferência Internacional para a Solução Pacífica da Questão Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados., na sede da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Os atos terroristas cometidos pelo Hamas são inaceitáveis. O Brasil foi enfático ao condená-los. Mas o direito de defesa não autoriza a matança indiscriminada de civis”, disse Lula.

A verdade é que, cinco dias após o trucidamento de israelenses pelo Hamas, no primeiro ano do atual governo de Lula, o Itamaraty chegou a publicar nota para explicar por que não classificou o grupo extremista da Palestina como terrorista.

Sem fazer referência a brasileiros que foram vítimas do ataque do Hamas, Lula também repetiu, ontem, seu discurso de sempre, tomando partido contra a reação de Israel, por considerar as milhares de mortes de palestinos como desproporcional à agressão dos terroristas que dominam e governam a Faixa de Gaza.

“Nada justifica tirar a vida ou mutilar mais de cinquenta mil crianças. Nada justifica destruir 90% dos lares palestinos. Nada justifica usar a fome como arma de guerra, nem alvejar pessoas famintas em busca de ajuda. Meio milhão de palestinos não têm comida suficiente, mais do que a população de Miami ou Tel Aviv”, disse Lula, em Nova York.

Reações por viés pró-Hamas

Então chanceler Israel Katz, hoje ministro da Defesa, durante reprimenda ao Brasil diante do embaixador Frederico Meyer.

A postura de Lula em defesa dos palestinos sem condenar o terrorismo do Hamas levou Israel a declará-lo persona non grata no país, , em fevereiro de 2024, por ter comparado a reação israelense contra palestinos ao horroroso Holocausto nazista contra judeus, na 2ª Guerra Mundial.

Lula ainda foi submetido a uma vexatória reprimenda pública do governo de Benjamin Netanyahu, que levou o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, para receber a advertência, em hebraico, do ministro israelense de Relações Exteriores, Israel Katz, em pleno Museu do Holocausto. O israelense disse que Lula “cuspiu nos judeus brasileiros”, com a comparação.

Em 12 de outubro de 2023, o Ministério das Relações Exteriores divulgou nota explicando que o governo de Lula não classificou o Hamas como “terrorista”, porque o Brasil seguiria determinações do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que não classificava o grupo entre os que praticam terrorismo.

Ainda em 2023, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), concluiu que o presidente Lula desonrou a diplomacia do Brasil, ao igualar o ato terrorista do Hamas à reação de Israel.

Em agosto, sobreviventes do genocídio a judeus apelaram para que o presidente Lula (PT) pare de incentivar a praga do antissemitismo no Brasil. E alertaram que o chefe do governo brasileiro não deve banalizar o passado de um ódio mortal aos judeus, que não pode ser esquecido.

Lula defende que, tanto Israel, quanto a Palestina têm o direito de existir. E reivindica que seja assegurado o direito de autodeterminação da Palestina. O que classifica como “um ato de justiça e um passo essencial para restituir a força do multilateralismo e recobrar nosso sentido coletivo de humanidade”.

DP

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