Israel intercepta navio de Greta que tentava chegar a Gaza
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, parabenizou as Forças de Defesa de Israel (FDI) pela “tomada rápida e segura” do navio Madleen, com 12 ativistas a bordo, incluindo Greta Thunberg, e informou que ele está sendo levado ao porto israelense de Ashdod, onde, ao chegarem, serão exibidos vídeos dos ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.
– Parabenizo as FDI [Forças de Defesa de Israel] pela rápida e segura tomada da flotilha Madleen para impedi-la de romper o bloqueio e chegar à costa de Gaza – disse o ministro em um comunicado distribuído por sua pasta.
Katz indica que ordenou as FDI que mostrem esses vídeos aos ativistas porque “é apropriado que a antissemita Greta e seus companheiros do Hamas vejam exatamente qual organização terrorista do Hamas eles vieram apoiar e para quem trabalham, quais atrocidades cometeram contra mulheres, idosos e crianças, e contra quem Israel está lutando para defendê-los”.
O navio Madleen foi interceptado na manhã desta segunda-feira (hora local, noite de domingo no Brasil) por tropas israelenses a caminho da Faixa de Gaza, onde os ativistas diziam que entregariam alimentos aos moradores locais.
A flotilha denunciou nas redes sociais, durante as primeiras horas da manhã, que os tripulantes do barco de ajuda humanitária haviam sido “sequestrados por forças israelenses” e pediu pressão sobre os ministérios das Relações Exteriores de seus países. Por sua vez, Israel comunicou que todos os passageiros da embarcação que chamou de “iate selfie” estão “sãos e salvos” e que eles “receberam sanduíches e água”.
– O espetáculo acabou – afirmou a publicação mais recente do Ministério das Relações Exteriores israelense, acompanhada de um vídeo com os ativistas.
O navio, que ostenta bandeira britânica e faz parte da coalizão Flotilha da Liberdade, partiu da Sicília, na Itália, há sete dias com destino a Gaza sob o argumento de “entregar ajuda humanitária, romper o bloqueio israelense e destacar o sofrimento contínuo no enclave palestino”.
EFE
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