15/06/2025

A CRÔNICA DE UMA FRAUDE ANUNCIADA

Ele sabia de tudo...

Fosse um homem decente, Lula teria evitado o rombo bilionário. Não o fez. Preferiu ver o seu governo construir mais um escândalo de corrupção. Tudo adredemente preparado de forma premeditada e criminosa.

O jornalista Breno Pires descreveu com precisão essa “crônica de uma fraude anunciada”.

Não poderíamos esperar algo diferente num governo do PT.

Confira:

“Em julho de 2024, a PF entregou pessoalmente ao presidente Lula uma nota técnica que alertava: sem biometria, o INSS continuaria sendo saqueado. Estavam presentes 5 ministros, o presidente do INSS e o da Dataprev.

Não era a primeira vez. Desde 2008, a PF insiste na necessidade de biometria para barrar fraudes no INSS. Em 2012, já havia relatório detalhando as vulnerabilidades. Em 2013, a Justiça ordenou a adoção da biometria. O INSS recorreu — e venceu.

O diagnóstico da PF era claro: entre 2015 e 2023, o prejuízo estimado com fraudes chegou a R$ 19,6 bilhões.

Só em 2023, R$ 5,7 bilhões poderiam ter sido evitados com verificação biométrica. Segundo a PF, 58% das fraudes teriam sido barradas.

O aplicativo Meu INSS foi alvo fácil de fraudadores. E o banco de dados CNIS, onde constam vínculos e contribuições, está contaminado: mais de 24 milhões de registros inválidos ou inconsistentes, segundo auditorias da CGU e do TCU.

O mais grave: a biometria só foi parcialmente implementada no fim de 2022, e só para empréstimos consignados — com verificação feita pelos bancos. No caso dos descontos associativos, o controle era do INSS. E praticamente não existia.

Mesmo depois da biometria ter sido implantada pela Dataprev, em 2024, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, autorizou o uso de ‘biometria alternativa’ — feita pelas próprias entidades associativas (muitas delas envolvidas em fraudes).

Ou seja: fraudadores faziam a própria biometria. O escândalo só parou em 2025, quando a prática foi abolida. A proposta da PF de adoção da biometria obrigatória ficou engavetada. Enquanto isso, as fraudes explodiram.

Em 2024, as fraudes bateram o ápice: R$ 2,8 bilhões desviados. A PF mostrou que o investimento necessário para coletar a biometria dos 16 milhões de beneficiários restantes era de apenas R$ 160 milhões. Uma fração do rombo anual.”

jornaldacidadeonline

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