22/06/2025

A BOMBA DOS EUA QUE PERFURA BUNKERS - CONHEÇA A GBU-57

Conheça a GBU-57, a bomba dos EUA que perfura até bunkers

Os Estados Unidos iniciaram sua participação direta no conflito entre Israel e Irã ao realizar, neste sábado (21), um ataque aéreo a três centros nucleares iranianos estratégicos: Fordow, Natanz e Isfahan. A operação foi confirmada pelo presidente americano Donald Trump, que celebrou o sucesso da missão em sua rede social.

De acordo com a imprensa americana, para realizar o ataque deste final de semana os americanos usaram bombas GBU-57 A/B Massive Ordnance Penetrator (MOP), que são capazes de destruir bunkers subterrâneos a dezenas de metros de profundidade.

SOBRE A GBU-57 E O B-2 SPIRIT
Pesando cerca de 14 toneladas e medindo mais de seis metros de comprimento, a bomba GBU-57 A/B tem uma capacidade de penetração que chega a mais de 60 metros abaixo da superfície. Além da força destrutiva, ela conta com sistema de guiagem de precisão, o que permite atingir instalações fortemente protegidas como Fordow.

não cederam o armamento para que o Israel o lançasse, a resposta está no fato de que os americanos configuraram apenas seu bombardeiro furtivo, o B-2 Spirit, para lançar a bomba, de acordo com a Força Aérea americana.

Este bombardeiro de longo alcance consegue operar com alta carga útil, chegando a transportar duas bombas GBU-57 A/B simultaneamente. O B-2 é capaz de cobrir cerca de 11 mil quilômetros sem reabastecimento e 18,5 mil quilômetros apenas com uma parada, o que o permite alcançar qualquer parte do mundo em poucas horas.

SOBRE O ATAQUE
Segundo o presidente americano Donald Trump, as principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã — Isfahan, Natanz e Fordow — foram completamente destruídas no ataque deste sábado. A instalação de Fordow, localizada a cerca de 100 quilômetros ao sul de Teerã, é considerada a mais importante do programa nuclear iraniano.

O presidente americano elogiou o Exército de seu país pela missão realizada e garantiu que nenhum outro no mundo poderia ter conseguido. Ele enfatizou que, juntamente com Israel, e especialmente com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, foi possível avançar “para erradicar essa terrível ameaça a Israel”.

Os Estados Unidos vinham avaliando há vários dias se deveriam ou não se juntar aos bombardeios de Israel contra o Irã, no contexto do atual conflito entre os dois países. Nesse contexto, as Forças Armadas americanas já haviam mobilizado vários componentes de seu colossal arsenal no Oriente Médio, incluindo porta-aviões, caças e bombardeiros.

Com informações AE

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