Há 35 anos, a homossexualidade deixava de ser doença pela OMS
No dia 16 de maio de 1990, quem consultasse o Código Internacional de Doenças (CID), encontraria o termo homossexualidade ao lado do número 302.0. No dia seguinte, no entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revisou a publicação e retirou a palavra da lista de doenças.
Desde 2004, a data passou a ser conhecida como o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia.
Em 1948, o Código Internacional de Doenças, em sua sexta edição, passou a considerar homossexualidade um transtorno de personalidade. Quatro anos depois, a Associação Americana de Psiquiatria (APA) lançaria a primeira edição de seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), que incluiria a homossexualidade como um “desvio sexual”.
A luta de ativistas LGBT para reverter a situação começou a se intensificar na década de 70. Em 1973, a APA decidiu retirar a palavra homossexualidade do DSM.
Em suas redes sociais, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, falou sobre a data.
– A data é um momento de reflexão e resistência, mas também de celebração das conquistas obtidas por meio da luta de movimentos sociais e ativistas, que, ao longo das décadas, vêm construindo um Brasil mais justo, diverso e plural – disse.
Com informações da Agência Brasil
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