URGENTE: Barroso confessa que acionou estrangeiros quando estava no comando do TSE
Durante um evento realizado nesta terça-feira, 13, em Nova York, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, confessando um estranho "apoio" dos Estados Unidos.
“Os EUA apoiaram a institucionalidade e a democracia brasileira em situações de sobressalto”, afirmou Barroso, ao mencionar episódios ocorridos durante sua presidência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre 2020 e 2022 — período que coincidiu com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e o início do mandato de Joe Biden nos EUA.
Barroso relatou que, enquanto chefiava o TSE, procurou diplomatas americanos em três ocasiões específicas para solicitar manifestações públicas de apoio ao sistema democrático brasileiro.
“Uma dessas declarações veio diretamente do Departamento de Estado”, contou o ministro do STF durante o encontro promovido pelo grupo empresarial Lide.
O presidente do Supremo também destacou a relevância dessa postura internacional sobre as Forças Armadas brasileiras. Em sua avaliação, os militares mantêm forte ligação com os Estados Unidos, tanto em termos logísticos quanto estratégicos.
“Acredito que essa posição teve algum impacto, já que os militares brasileiros evitam desagradar os EUA, de onde obtêm boa parte de seus insumos e equipamentos”, observou.
Barroso mencionou reportagem do jornal britânico Financial Times, publicada em junho de 2023. Segundo a matéria, autoridades norte-americanas teriam exercido uma “pressão silenciosa” junto a generais brasileiros e aliados próximos de Bolsonaro, alertando que, embora os EUA se mantivessem neutros quanto ao resultado da eleição, não aceitariam qualquer tentativa de deslegitimar o processo eleitoral ou questionar o resultado das urnas.
Vale ressaltar que, sob comando de Barroso, o TSE censurou o Jornal da Cidade Online em agosto de 2021 - cortando todas as formas de ganhos. As consequências dessa arbitrariedade seguem até hoje o JCO.
jornaldacidadeonline
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