11/03/2025

RESUMO DE NOTÍCIAS

Resumo

*O volume de dinheiro perdido com golpes subiu 17% de 2023 a 2024. Os valores passaram, respectivamente, de R$ 8,6 bilhões para R$ 10,1 bilhões, de acordo com o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney. Os dados se referem ao rombo no setor bancário, que também recai sobre os clientes. A maior parte do prejuízo fica concentrada em fraudes de cartão de crédito —as perdas somam R$ 10 bilhões nos dois anos. Os golpes visando o Pix também estão em tendência de alta, com prejuízos acumulados em dois anos de R$ 2,7 bilhões. Em relação a 2023, houve um crescimento de 43% no volume de transações fraudulentas via Pix. “Nós nos ressentimos de marcos legais mais rigorosos, para garantir segurança, para que possamos extirpar do meio bancário esses marginais”, afirmou Sidney. Segundo a lei brasileira, é considerado crime cibernético cometer estelionato por meio de dispositivo eletrônico, invadir aparelhos informáticos, comercializar informações vazadas, interromper serviços de comunicação, falsificar documentos e clonar cartões. Quadrilhas recorrem a mentiras e a recursos tecnológicos para cometer esses delitos. O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divulgou no último dia 18, durante a celebração de um acordo com a Febraban para criar a Aliança Nacional contra Fraudes Financeiras, que 36% dos brasileiros foram vítimas de golpes ou tentativas de golpe até fevereiro de 2024. Pessoas acima de 60 anos foram as mais vulneráveis. Clonagem ou a troca de cartões bancários (44%), golpe da falsa central de cartões (32%) e pedidos de dinheiro por suposto conhecido no WhatsApp (31%) são os crimes mais recorrentes. O diretor-geral de Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que a força policial aumenta os esforços contra os delitos virtuais desde a criação da Diretoria de Crimes Cibernéticos em 2023. A medida veio na sequência da criação, em 2022, de uma Unidade Especial de Investigação de Crimes Cibernéticos. “O número de operações contra crimes cibernéticos passou de pouco mais de 300 em 2022 para mais de mil em 2024”, disse Rodrigues. Em 2023, foram pouco mais de 700 ações contra quadrilhas especializadas em fraudes virtuais. “São ações concretas, com nossas forças de combate ao crime organizado”, complementou.


*O volume de dinheiro perdido com golpes subiu 17% de 2023 a 2024. Os valores passaram, respectivamente, de R$ 8,6 bilhões para R$ 10,1 bilhões, de acordo com o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney. Os dados se referem ao rombo no setor bancário, que também recai sobre os clientes. A maior parte do prejuízo fica concentrada em fraudes de cartão de crédito —as perdas somam R$ 10 bilhões nos dois anos. Os golpes visando o Pix também estão em tendência de alta, com prejuízos acumulados em dois anos de R$ 2,7 bilhões. Em relação a 2023, houve um crescimento de 43% no volume de transações fraudulentas via Pix. “Nós nos ressentimos de marcos legais mais rigorosos, para garantir segurança, para que possamos extirpar do meio bancário esses marginais”, afirmou Sidney. Segundo a lei brasileira, é considerado crime cibernético cometer estelionato por meio de dispositivo eletrônico, invadir aparelhos informáticos, comercializar informações vazadas, interromper serviços de comunicação, falsificar documentos e clonar cartões. Quadrilhas recorrem a mentiras e a recursos tecnológicos para cometer esses delitos. O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divulgou no último dia 18, durante a celebração de um acordo com a Febraban para criar a Aliança Nacional contra Fraudes Financeiras, que 36% dos brasileiros foram vítimas de golpes ou tentativas de golpe até fevereiro de 2024. Pessoas acima de 60 anos foram as mais vulneráveis. Clonagem ou a troca de cartões bancários (44%), golpe da falsa central de cartões (32%) e pedidos de dinheiro por suposto conhecido no WhatsApp (31%) são os crimes mais recorrentes. O diretor-geral de Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que a força policial aumenta os esforços contra os delitos virtuais desde a criação da Diretoria de Crimes Cibernéticos em 2023. A medida veio na sequência da criação, em 2022, de uma Unidade Especial de Investigação de Crimes Cibernéticos. “O número de operações contra crimes cibernéticos passou de pouco mais de 300 em 2022 para mais de mil em 2024”, disse Rodrigues. Em 2023, foram pouco mais de 700 ações contra quadrilhas especializadas em fraudes virtuais. “São ações concretas, com nossas forças de combate ao crime organizado”, complementou.


*Uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que 21,4 milhões de mulheres com mais de 16 anos no Brasil disseram ter sido vítimas de violência em algum momento nos últimos 12 meses. Esse número representa 37,4% do total, marcando o maior índice na série histórica do levantamento “Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil”, realizado desde 2017. A pesquisa revela que 91,8% dessas agressões ocorreram na presença de terceiros. Entre os principais tipos de violência relatados estão ofensas verbais, agressões físicas, ameaças de agressão, stalking e abuso sexual. Pela 1ª vez, a pesquisa abordou a questão da divulgação não consentida de fotos ou vídeos íntimos na internet, afetando 3,9% das respondentes. A pesquisa ressaltou a necessidade de políticas públicas mais eficazes para combater a violência contra a mulher, segundo a diretora-executiva. As iniciativas atuais são vistas como insuficientes, apesar dos esforços de alguns governos e da exposição de casos de grande repercussão nacional. A pesquisa também destaca os impactos da violência doméstica e familiar nas crianças que testemunham esses atos, podendo perpetuar ciclos de violência entre gerações. O Datafolha ouviu 1.040 mulheres a partir de 16 anos de 10 a 14 de fevereiro de 2025. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais.


*O DJ Iverson de Souza Araújo, conhecido artisticamente como DJ Ivis, foi condenado na semana passada a 8 meses e 8 dias de prisão por agredir a ex-mulher, Pamela Holanda, em 2021. Após a condenação, o Ministério Público do Ceará pediu aumento da pena. Dj Ivis foi denunciado por agredir Pamela no dia 2 de julho de 2021. Na época, a mulher divulgou vídeos nas redes sociais das agressões sofridas na frente da própria filha e de outras duas pessoas. O caso ocorreu dentro da casa da família, em Eusébio (CE). Ele foi preso no dia 14 de julho do mesmo ano, mas teve liberdade concedida após cerca de três meses. O MP denunciou DJ Ivis pelos crimes de ameaça e violência doméstica e familiar. Além disso, o órgão entende que, conforme a jurisprudência dos tribunais superiores, a possível volta do casal não impede que o cantor seja responsabilizado pelos atos.


*Os advogados da família de Vitória Regina, jovem de 17 anos assassinada em Cajamar, São Paulo, confirmaram à CNN que moverão uma ação judicial contra a Rede Globo e a apresentadora Patrícia Poeta, do programa Encontro. O motivo é a polêmica entrevista que a emissora conduziu com o pai da vítima, Carlos Alberto Souza, revelando para ele ao vivo sobre a autoria e a motivação do crime. Segundo relatou o advogado Dr. Fabio Costa, seu cliente se sentiu “surpreso, perplexo e, principalmente, humilhado” com a maneira que a TV Globo conduziu a entrevista. Ele relatou ainda que Carlos “prontamente se dispôs a conceder a entrevista e não imaginava tal atitude”. Elaborada por Costa e por Dr. Luiz Fernando Ortiz, a peça inicial da acusação já está finalizada e será protocolada na próxima semana. Ela reivindica uma indenização de R$ 200 mil, argumentando que Carlos foi exposto de maneira vexatória. A entrevista gerou muitas reações negativas de internautas, que enxergaram no comportamento de Patrícia Poeta e da Globo um “sensacionalismo criminoso”. Na ocasião, ela revelou ao vivo que a Polícia Civil havia esclarecido o assassinato de Vitória, deixando visivelmente Carlos sem reação.

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